sexta-feira, 4 de julho de 2008

Quem está na luta, está no Congresso da Conlutas

Um dos vinte GT's que estão, desde as 10hs da manhã, debatendo as teses
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Desde seu surgimento, a Conlutas se caracteriza por reunir a vanguarda do movimento sindical, popular e estudantil brasileiro. São ativistas, de norte a sul do país, que estão à frente das greves, passeatas, protestos, manifestações, enfim, na luta contra os ataques dos governos e dos patrões.No 1° Congresso Nacional da Conlutas, que acontece desde quinta-feira, dia 3, e prossegue até domingo, dia 6 de julho, não é diferente. Entre as centenas de delegações presentes, que representam sindicatos e movimentos sociais do país, há categorias que neste momento estão em greve ou em forte mobilização em defesa dos seus direitos. Apesar da maioria da militância estar à frente da mobilização, alguns delegados (as) também estão participando do Congresso da Conlutas.Trabalhadores dos Correios, por exemplo, estão em meio a uma greve nacional da categoria. Funcionários de 20 estados entraram em greve na quarta-feira (01). A Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) não cumpriu o acordo assinado em novembro do ano passado. O acordo garantia o pagamento de adicional de risco para os carteiros (no valor de 30% dos salários), a discussão do Plano de Cargo Carreira e Salário (PCSS) e da Participação de Lucros e Resultados (PLR), que foi paga sem critérios.Há delegações presentes no Congresso, como a do Rio Grande do Sul.Já os professores estaduais de São Paulo, encerraram, em assembléia nesta sexta-feira, dia 4, a greve da categoria que durou 19 dias.Nesta sexta, o juiz Maury Ângelo Bottesini, da 31ª Vara Cível, chegou a conceder ao Ministério Público liminar contra a Apeoesp e a Conlutas (que desde o início esteve à frente da mobilização), para impedir a manifestação dos professores em ruas e avenidas de São Paulo. Bottesini também fixou multa de R$ 500 mil caso a decisão seja descumprida.Gláucia de Fátima Rodrigues é conselheira estadual da APEOESP pela Oposição Alternativa – Conlutas. A professora, que participa do comando de greve em São José dos Campos (SP), é delegada no Congresso.Segundo Glaucia, esta foi a maior mobilização da categoria nos últimos oito anos. Manifestações na Avenida Paulista chegaram a reunir cerca de 50 mil professores, ressaltou.“Após anos de paralisia da maioria da direção da APEOESP, ligada à Articulação/CUT, e da precarização da condições de trabalho e da educação pública a indignação da categoria explodiu e os professores voltaram às ruas”, definiu.Estes são apenas dois exemplos de companheiros que estão mobilizados por seus direitos, mas o Congresso, com certeza, reúne outras categorias que estão em luta.Inclusive, uma das propostas do encontro, é unificar para fortalecer as mobilizações no próximo período.
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