quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Voto útil é o voto no 16!


Escrito por Zé Maria

As eleições estão chegando, e a campanha chega à reta final. Está na hora de decidir em quem votar. Vote contra a direita, vote nos candidatos do PSTU.

Alguns podem pensar que é melhor votar em Dilma para evitar a volta da direita. De fato, as pesquisas têm demonstrado grande possibilidade de Dilma se eleger no primeiro turno. Serra é o representante das privatizações – que Lula não cancelou. Mas quem é a direita?

Na verdade, são “duas direitas” disputando o aparato de Estado. Dilma e Serra têm o mesmo projeto para o país. Nos governos do PSDB e nos dois mandatos de Lula, os banqueiros e os grandes empresários se deram muito bem. No governo Lula, lucraram mais que no de FHC. Alguns dos setores mais importantes da burguesia estão apoiando Lula.

Nós, do PSTU, queremos conversar com os trabalhadores e jovens que estão prestes a votar. Durante os últimos meses, tentamos mostrar aos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros uma alternativa que realmente os representasse e atendesse às suas necessidades.

As candidaturas de Dilma, Serra e Marina são apoiadas e financiadas pelos maiores bancos e pelas maiores empresas do país. Depois, no governo, eles pagarão esses favores com ataques aos direitos dos trabalhadores, arrocho salarial e sucateamento da saúde, educação, transportes.

Nós, ao contrário, queremos o apoio dos trabalhadores e estudantes conscientes. Precisamos do seu voto.

Temos orgulho de não aceitar dinheiro de nenhum setor da burguesia. Mantemos nossa independência financeira, o que é imprescindível para manter nossa independência política em relação a todos os setores da burguesia. Ficamos com nossos poucos recursos e nossa campanha modesta.

Em compensação, você não vai ver o PSTU nos noticiários envolvido em escândalos de corrupção. Você não vai ver o PSTU na TV defendendo políticas contra os aposentados, anunciando cortes de recursos para a saúde e a educação.

O PSTU vai estar ao seu lado, nas lutas do dia-a-dia, nas campanhas eleitorais, nas greves por melhores condições de trabalho, pela reforma agrária e todas que servirem para trazer benefícios aos trabalhadores e à juventude, pelo fim da exploração.

Dizemos aos trabalhadores que, se não houver um programa econômico que rompa com o imperialismo e o FMI, as mudanças necessárias ao país não vão acontecer, pois as nossas riquezas são sugadas. É por isso que defendemos o não-pagamento das dívidas, a estatização dos bancos e o controle de capitais e apoiamos as lutas por salário e emprego dos trabalhadores.

Um voto seu no PSTU significa um voto num programa socialista que, se não fossem nossas candidaturas, estaria ausente da campanha eleitoral em boa parte do país. Você que está conosco nas lutas aposte em nós também nas eleições.

Vote em nossos candidatos e convide seus colegas de trabalho, amigos, familiares, vizinhos a votarem 16 também. Some-se à nossa campanha ajudando a convencer mais pessoas a votar em nossos candidatos. No dia da eleição, leve sua colinha com o número dos nossos candidatos. Não esqueça: este ano, é preciso dois documentos para votar, o título e outro documento com foto (RG, identidade profissional, carteira de habilitação etc.)

Não será um voto perdido. É um voto para manter viva a luta da classe trabalhadora contra os patrões e fortalecê-la para o futuro. É hora de fortalecer a verdadeira esquerda no país. O voto contra a direita, o verdadeiro voto de protesto é no 16!

Contra burguês, vote 16!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Minimização da Vergonha!?


Quarta-feira, 29 de Setembro de 2010
Ano XVI - Edição N.: 3676
Poder Legislativo
Câmara Municipal

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Sobre o PL 1174/10, que concede reajuste aos servidores municipais

Em relação à votação do Projeto de Lei 1174/10, de autoria do Executivo, tratando do reajuste dos servidores públicos municipais, a Câmara Municipal de Belo Horizonte vem esclarecer o seguinte:

1) O PL 1174/10, de autoria da Prefeitura Municipal, teve sua tramitação iniciada no mês de agosto de 2010 na Câmara Municipal de Belo Horizonte.

2) Ao ser apreciado pelas Comissões, conforme prevê o Regimento Interno, o SINDIRED e o SINDIBEL solicitaram apoio dos vereadores para alteração do projeto do Executivo, em especial a mudança do Artigo 7º, que institui a Bonificação por Cumprimento de Metas e Indicadores – BCMI. A reivindicação dos sindicados foi encaminhada à Prefeitura, que reabriu as negociações com o compromisso de encaminhar à Câmara Municipal um substitutivo ao Projeto de Lei, o que só aconteceu no último dia 23 de setembro.

3) Importante salientar que no dia 16 de setembro deste ano, o SINDIRED e o SINDIBEL reuniram-se com o líder do Governo, vereador Paulo Lamac (PT) e, de comum acordo, solicitaram à presidência da Câmara a convocação de uma sessão extraordinária para apreciar o Projeto de Lei 1174/10.

4) A Mesa Diretora da Câmara Municipal acatou a solicitação e convocou para o último dia 23 de setembro a reunião extraordinária. A sessão foi aberta com a presença de vinte e sete vereadores, quórum insuficiente para votar o projeto, haja vista que para aprová-lo seria necessário o voto favorável de 28 parlamentares.

5) Vale ressaltar que em todo este processo, a Câmara Municipal tem mantido um diálogo permanente com os sindicatos, objetivando contemplar as mudanças propostas e garantir prioridade na tramitação da matéria.

6) A Câmara Municipal tem acolhido e sido interlocutora dos servidores em todas as questões que dizem respeito à categoria, como reajuste salarial, planos de cargos, entre outros pleitos.

7) Em reunião convocada pela Mesa Diretora da Câmara com os líderes de bancada, firmou-se o compromisso de votar o PL 1174/10 na primeira semana de outubro, em 1º e 2º turnos, possibilitando a sua conclusão até o dia 15 do mesmo mês, quando será então encaminhado ao Executivo. (Grifo nosso)

8) A Câmara Municipal reitera o compromisso com a valorização dos servidores municipais - condição essencial para um serviço público de qualidade -, e reafirma a crença no diálogo permanente como espaço de construção democrática.

CÂMARA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Atenção Representantes de Escola e Umei!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Câmara Municipal de BH: Vergonha!



quinta-feira, 23 de setembro de 2010

VERGONHA! Reajuste não foi votado por falta de quorum na CMBH


Os servidores municipais lotaram a Câmara Municipal nesta quinta-feira, 23/9/2010, pela manhã, durante a Sessão Extraordinária que votaria nosso reajuste salarial (PL 1174/2010). Foram 14 ônibus levando os trabalhadores da Educação e estudantes de escolas e, certamente, cerca de mil pessoas em mobilização. Nunca a Casa esteve tão cheia, mas isso não pareceu importar aos vereadores. No início, o painel do Plenário marcava 28 vereadores presentes mas, logo após, oito abandonaram a sessão, inviabilizando a votação dos vetos e projetos de lei pautados, incluindo o PL 1174.

Uma grande decepção tomou conta de todos: afinal, para que serve um Legislativo que, quando é para votar projetos de interesse da população, não funciona? O que deve ser prioridade para os vereadores: as campanhas eleitorais (56% são candidatos a deputados, nessas eleições) ou exercer a função para o qual foram eleitos e são muito bem remunerados? Ficou claro, para os trabalhadores presentes, que os políticos do Legislativo mineiro só trabalham quando querem e quando é de interesse de seus partidos e da Prefeitura.

A PBH também descumpriu sua palavra: até o início da Sessão, o prometido substitutivo elaborado pelo governo não havia chegado. Os representantes de escola presenciaram o vereador Paulo Lamac, porta-voz do governo, garantindo que o documento seria enviado até semana passada (ver vídeo do dia 15/9, na página principal do site). Em meio à Sessão desta quinta, o substitutivo da PBH chegou "de surpresa", mas foi devolvido por motivo desconhecido e nenhum trabalhador conseguiu ter acesso ao seu conteúdo.

Tendo em vista os últimos acontecimentos, o Sind-REDE/BH está convocando, com urgência, uma PLENÁRIA DE REPRESENTANTES, no dia 27/9, segunda-feira, para debater e decidir os próximos passos da luta pelo reajuste. Teremos que entrar em greve? É isso o que a Prefeitura e os vereadores querem para a Educação Municipal? O desrespeito e a indiferença que eles demonstram para com os servidores só pode significar menosprezo àqueles que necessitam do ensino público. Portanto, vamos todos juntos debater estratégias para continuar exigindo nossos direitos: dia 27/9, às 8h, na Câmara, Plenária de Representantes conjunta com o Sindibel. No mesmo dia e local, às 14h, haverá uma reunião com os representantes que não puderem participar da Plenária da manhã.

Saiba quem são os 20 vereadores que permaneceram na Sessão até o final:

Alexandre Gomes
Chambarelle
Divino Pereira
Edinho Ribeiro
Fred Costa
Geraldo Felix
Henrique Braga
Hugo Tomé
João Bosco Rodrigues
João Oscar
João Vitor Xavier
Luzia Ferreira
Maria Lúcia Scarpelli
Paulinho Motorista
Paulo Lamac
Pricila Teixeira
Reinaldo - Preto Sacolão
Reinaldo Lima
Ronaldo Gontijo
Sérgio Fernando

Servidores Públicos da PBH foram enganados!?

Olá, a Todas e Todos!

Pelo visto a agenda política das eleições ficou acima do reajsute para o funcionalismo público!

A sessão extraordinária foi cancelada por falta de quórum, ou seja, não havia o número suficiente de vereadoras(es) para que fosse aprovado em 1º turno o Projeto de Lei 1.174/10, que concede reajustes remuneratórios aos servidores e empregados públicos da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo e dá outras providências.

Quase uma hora de enrolação extraordinária neste dia 23/09.

Wanderson Rocha
PS. Abaixo, um pouco de Grabriel Pensador:

Até quando?

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

SERVIDORES MUNICIPAIS

22/09/2010

Reajuste está na pauta de reunião extraordinária

O Projeto de Lei 1174/10, que concede reajustes remuneratórios aos servidores e empregados públicos da Administração Direta e Indireta do Executivo, será debatido em reunião plenária extraordinária da Câmara Municipal de Belo Horizonte no dia 23 de setembro, quinta-feira, às 9h. A reunião foi convocada pela presidente Luzia Ferreira (PPS) e publicada no Diário Oficial do dia 22 de setembro. Na pauta da reunião extraordinária também estão incluídos nove vetos e quatro projetos de lei.

Cerca de 100 servidores municipais da área da saúde e educação, convocados pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Belo Horizonte (Sindbel), estiveram na porta da Câmara Municipal para reivindicar dos vereadores a votação do projeto e confirmar se o substitutivo que alterará o artigo 7º, que propõe a Bonificação por Cumprimento de Metas e Indicadores, já havia sido protocolado na Casa.

Os servidores têm criticado o artigo 7º por considerar que a bonificação privaria o trabalhador de direitos como licença médica e licença maternidade, pois viriam a ter o valor da bonificação descontado do salário.

O vereador Paulo Lamac (PT), líder do governo na CMBH, informou aos servidores que o substitutivo ao projeto de lei ainda não chegou à Câmara, mas afirmou: “O substitutivo não impede nem atrasa a votação. Os acordos feitos estão de pé e o projeto será discutido amanhã (23/09)”. Lamac assegurou que o substitutivo deve ser protocolado ainda no dia 22 de setembro.

A presidente do Sindbel, Célia Lelis, disse que o sindicato não fora informado de que a reunião extraordinária, que havia sido prevista para quarta-feira fora adiada para quinta-feira. “Nós já havíamos convocado os servidores, feito mobilização, aí não havia sentido desmobilizar o pessoal, mesmo com a publicação no DOM de que a reunião seria na quinta”, disse. Lelis também disse que, independentemente, a mobilização era importante para mostrar aos vereadores a importância do projeto.

Paulinho Motorista (PSL), que também esteve com os servidores, disse que assim que o substitutivo chegar à Câmara será analisado com atenção pelos parlamentares. “Tudo que chega à Câmara é analisado com atenção. Vamos ver esse substitutivo e garantir ao servidor o que é o seu direito”, disse.

“Precisaremos de vocês aqui amanhã para agilizar a votação”, disse o vereador Adriano Ventura (PT) aos servidores que vieram à Câmara. Ventura é relator do projeto em 1º turno.

A reunião extraordinária também apreciará nove vetos do prefeito (projetos de lei nº 64/09 – veto total; 266/09 – veto total; 300/09 – veto parcial; 583/09 – veto parcial; 1.022/10 – veto parcial; 432/09 – veto parcial; 735/09 – veto total; 808/09 – veto parcial; 820/09 – veto parcial) e os Projetos de Lei 739/09, 1.000/10, 1.002/10.

Responsável pel Informação: Superintendência de Comunicação Institucional.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Vamos lotar a CMBH! Reajuste SIM! Abono NÃO!



sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Reajuste SIM, abono NÃO!


Precisamos lotar a Câmara dia 22/09/10 às 14 horas



quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Mobilização na CMBH 15/09/2010

Luzia Ferreira, presidente da CMBH, se compromete a colocar reajuste dos servidores em votação na quarta, 22/9! Todos à Câmara!


A manifestação dos representantes de escola, realizada nesta quarta-feira, 15/9/2010, deu resultado: após diversas negociações e muita pressão, o Projeto de Lei 1174/10, que contém o reajuste salarial dos servidores municipais, será votado em 1º turno na próxima quarta, 22/9. A presidente da Câmara, vereadora Luzia Ferreira (PPS), se comprometeu publicamente a convocar Sessão Extraordinária do Plenário para essa data e com esse objetivo. O vereador Ronaldo Gontijo (PPS) intermediou a negociação, tendo em vista a indignação dos trabalhadores presentes (que pressionavam os vereadores que chegavam para a última Sessão Ordinária da CMBH antes das eleições). A promessa é de que a votação em 2º turno ocorra na sexta, 24/9.

Devido às eleições, a morosidade e a falta de quorum imperam na Câmara. Na terça, 14/9, o PL do nosso reajuste não foi aprovado na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária por falta de quorum. Por isso, foi acertada a iniciativa do Sind-REDE/BH e de toda a categoria de intensificar a pressão aos vereadores, exigindo a aprovação urgente do PL 1174. A demora do Executivo e do Legislativo em encaminhar o reajuste é um desrespeito às conquistas, obtidas pelos servidores por meio de luta, greve e muito sacrifício.

O dia de votação

Nesse cenário, mesmo com o comprometimento da presidente Luzia Ferreira (estaremos atentos para que seja cumprido), os servidores ainda têm um grande desafio: pressionar para que os vereadores compareçam e a votação possa de fato acontecer. Por isso, é hora de toda a categoria se mover, enviando e-mails e ligando para os gabinetes de cada vereador. Conforme definido em assembléia (5/8), nos dias de votação não haverá paralisação, mas cada escola deve se organizar para enviar o máximo possível de trabalhadores à Câmara, convocando inclusive a comunidade escolar. O Sind-REDE/BH irá disponibilizar ônibus. Portanto, na quarta-feira, 22/9, às 14h, vamos todos lotar a Câmara para garantir a aprovação do nosso reajuste!

A Bonificação

Para que o PL 1174 possa ir a votação no dia 22/9, o vereador Adriano Ventura (PT) será nomeado relator do Projeto, que não precisará passar pelas comissões antes do 1º turno (apenas antes do 2º). O vereador apresentou, esta semana, uma emenda que contempla as exigências dos servidores, retirando da proposta de BCMI (artigo 7º) os trabalhadores em Educação e os demais servidores municipais. A bonificação só será mantida para quatro setores do funcionalismo municipal, pois se refere a um acordo fechado com o Sindbel e a PBH.

Além disso, segundo o vereador Paulo Lamac (PT), líder do governo, a PBH terminou de elaborar um substitutivo ao PL e irá enviá-lo ainda esta semana à CMBH. Lamac afirmou, diante de todos os representantes, que esse substitutivo também contempla as reivindicações dos servidores, pois retira da Bonificação os trabalhadores em Educação e os demais servidores, mantendo as quatro categorias previstas na Emenda de Adriano Ventura. Porém, a categoria precisa ficar atenta para confirmar se isso vai mesmo ocorrer - ou seja, se a PBH realmente cedeu e modificou sua proposta inicial.

Acompanhe o site do Sind-REDE/BH diariamente, para obter novas notícias!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Venha pra LUTA!

sábado, 11 de setembro de 2010

Escola Especial Prefeitura de Belo Horizonte/MG

Caderno Minas
Escola especial corre risco de fechar as portas

Secretaria de Educação pretende encerrar as atividades na instituição e transferir os alunos para outro local


Responsável por oferecer ensino especial para 120 portadores de deficiência mental, a Escola Municipal Santo Antônio corre o risco de fechar as portas. A Secretaria Municipal de Educação (Smed) pretende encerrar as atividades na instituição e transferir os alunos para outro local até dezembro deste ano. A mudança reacende a polêmica em torno da inclusão de crianças deficientes em escolas regulares. De um lado, os que defendem uma abertura à diversidade e são contra o preconceito. Do outro, os que afirmam que certas limitações não permitem a inclusão.

A escola Santo Antônio funciona no edifício da antiga Fafich, na Rua Carangola, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Em agosto, a instituição completou 20 anos de atuação junto a alunos com idades que variam entre 14 e 52 anos. A justificativa para a mudança seria o fato de o prédio ser tombado pelo Patrimônio Histórico e a falta de espaço físico para o funcionamento adequado. A diretora Cláudia Thum, que trabalha na escola desde a sua fundação, questiona a mudança. Para ela, a alteração será inviável para as famílias atendidas.

De acordo com Cláudia Thum, a primeira alternativa oferecida pela Smed foi transferir os alunos para outra escola especial, a Frei Leopoldo, no Bairro Havaí, Região Oeste da capital. Porém, a ideia foi descartada, após uma pesquisa que revelou que 70% dos portadores de deficiência atendidos na escola Santo Antônio residem nas proximidades da instituição. “Por enquanto, não há um posicionamento definitivo de um novo endereço, apenas que a medida será tomada”, afirma Cláudia Thum.

Para a diretora, o problema da mudança não é a proposta de inclusão e sim a forma como a Secretaria de Educação está encaminhando a transferência. “Acredito que a transferência é uma forma camuflada de extinção das escolas de ensino especial, que são apenas três na cidade”. A possibilidade dos alunos serem remanejados para escolas regulares é criticada pela diretora. “Os pais estão assustados. Como não há uma definição, tudo pode acontecer. Porém, não há preparo de professores e estrutura na rede pública para receber alunos com essas limitações”, acrescentou Cláudia.

As palavras da diretora são amparadas pela médica e psicanalista Soraya Hissa de Carvalho. Para a especialista, pessoas com deficiência sensorial ou física podem e devem ser incluídas nas escolas regulares, ao contrário dos portadores de deficiência mental. “Um aluno com paralisa cerebral precisa de uma atenção especial. O nível de aprendizado dele ficará comprometido em uma sala de aula regular”, aponta a médica, que também questiona a capacidade dos professores.

Para a psicóloga Ana Carolina Cordeiro, o principal desafio da escola inclusiva é desenvolver um ensino centrado na criança e capaz de educar a todos, sem discriminação e respeitando as diferenças existentes. Segundo ela, a sociedade possui barreiras que separaram a escola regular dos alunos especiais. “O preconceito existe e é difícil de ser superado. A criança matriculada na escola comum não entende os motivos de ver um coleguinha com limitações bater a cabeça na parede, ser agressivo ou fazer outras coisas que, infelizmente, acontecem com o portador de deficiência”.

O chefe de gabinete da Smed, Luiz Henrique Borges confirma que a secretaria está procurando uma nova instalação para a escola. Os motivos, conforme disse Borges, seriam oferecer mais acessibilidade. Ainda não há uma definição de quando a mudança vai ocorrer. A inclusão em escolas regulares está descartada, disse ele. Segundo a secretaria de educação, atualmente, esta inclusão só é feita para alunos que ainda não ingressaram na rede de ensino.

O Ministério da Educação (MEC) desenvolve programas e ações que visam garantir a inclusão dos alunos com deficiência. O objetivo é eliminar as barreiras que impedem o acesso, a permanência e a aprendizagem desses alunos. Conforme dados do Censo Escolar, nos últimos 10 anos, houve aumento de 467% nas matrículas destes alunos em classes comuns do ensino regular. Os dados disponíveis mostram que, em 1999, eram 63.345 alunos, e no ano passado esse número subiu para 387.031. A rede pública de ensino é responsável hoje por 71% das matrículas destes estudantes.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Encaminhamento de denúncia...

Informe do Blog do Euler Conrado! 
Demissões e remoção na escola do coordenador deste Blog: governo de Minas inicia vingança?

Terminada a nossa maravilhosa revolta dos 47 dias, o governo do faraó e o afilhado podem estar ensaiando uma vingança contra os trabalhadores em educação. Na escola onde eu trabalho, em plena vigência da lei eleitoral, a SRE Metropolitana C determinou a demissão de vários contratados e a minha remoção (não se sabe ainda para qual escola será), num claro ato de agressão às leis vigentes no país. De acordo com a declaração do diretor da escola, as inspetoras alegaram que o quadro de professores está excedente. É o mesmo quadro do início do ano, que atendeu à demanda existente.

O corte na escola está coberto por lances obscuros, de ameaças e terrorismo psicológico. O mais grave de tudo isso é que a própria Resolução 002/2010 do governo, assinada pela Advocacia Geral do Estado e Secretaria do Governo, define com clareza quais as vedações impostas aos agentes públicos no período eleitoral, a partir do dia 03 de julho de 2010 até a posse dos eleitos.

De acordo com a resolução, toda ela baseada em lei federal e comum à cartilha que a Advocacia Geral da União e o Governo Federal lançaram este ano, é vedada a contratação, demissão, remoção ou qualquer outro impedimento funcional dos servidores públicos, inclusive para os contratados durante este período de três meses antes e depois das eleições. A exceção feita é para os cargos de confiança, em comissão ou em relação aos serviços de emergência.

Ao demitir os contratados e remover um servidor efetivo-concursado, inclusive sem oferecer alternativas na própria escola, de matérias afins, como é comum acontecer, o governo demonstra que as intenções podem estar ultrapassando não apenas a legalidade, mas podem atingir também as raias de possíveis gestos de perseguição. O diretor da escola disse que as inspetoras disseram-lhe que o meu caso havia sido estudado pessoalmente pela diretora da SRE Metropolitana C. Não é estranho isso?

Claro que nós não vamos aceitar isso. Não sem luta. Hoje mesmo fomos até o departamento jurídico do sind-UTE para expor esta situação. A advogada que nos atendeu solicitou que pedíssemos o embasamento legal por escrito por parte da direção da escola para que sejam estudadas as possibilidades de ação judicial.

Ao mesmo tempo, o coletivo de professores da escola já está se mobilizando para enfrentar esta situação arbitrária. Não sabemos o nível de comprometimento e envolvimento dos mandantes desse corte. Se a coisa esta restrita à SRE Metropolitana C, onde alguns interesses políticos-eleitoreiros podem estar envolvidos; ou, se a coisa vem de um âmbito maior, por parte de assessores do faraó e afilhado, ou até mesmo por determinação dos próprios. Não sabemos. Ainda.

De qualquer forma, deliberamos em reunião que o problema será levado incialmente para uma tentativa de reversão junto à SRE Metropolitana C. Ante à negativa de atendimento ao que diz a lei, vamos procurar outros órgãos estaduais e até federais. Finalmente, não está descartada a possibilidade de convocar toda a comunidade, que é numerosa, para se manifestar a respeito desta prática que trará prejuízo para os moradores. Há até rumores de que a intenção final seria o fechamento da escola, como forma de economizar recursos para outros fins. Isso não pode ser aceito. É mais um momento vergonhoso para a Educação pública em Minas.

Se estão tentando me intimidar, podem esquecer. Eu não estou preso a cargos, empresas, grupos, mas ao compromisso ético e moral com a comunidade; com a luta pela valorização dos educadores, por uma escola pública de qualidade e por uma sociedade mais justa e livre dessas amarras. Caso se confirme a minha remoção, não será a primeira vez que eu pagarei um preço pelo meu envolvimento com as lutas sociais. Não importa. Não me arrependo em nada e teria feito tudo novamente, mil vezes se necessário fosse. Não mudarei um milímitero sequer na forma de agir e de pensar, pois essa conduta é coerente com o que eu ensino e com o que eu defendo. Ou seja, para eu mudar e deixar de me envolver com os problemas e as lutas sociais à minha volta, só depois de morto. Só assim eles poderão me calar.
* * *

- Clique aqui para copiar a Resolução conjunta Segov-AGE Nº 002 de 03 de maio de 2010 (Capítulo II, Artigo 3º).

- Clique aqui para copiar a Cartilha da Advocacia Geral da União, da Presidência da República e do Ministério do Planejamento (especialmente as páginas 27 e 28).

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Reunião da Educação Infantil

PAUTA: 
 
- Projetos de Lei em tramitação na Câmara Municipal de BH;

- Estratégias de mobilização.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Cartaz Grito dos Excluídos 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Educação: semelhanças entre Belo Horizonte (Brasil) e Lisboa (Portugal)!


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Plebiscito Popular pelo Limite da Terra





Divulgue a Campanha


Confira o material disponível para a divulgação da Campanha e do Plebiscito Popular pelo Limite da Terra:
Spots de rádio da campanha: