segunda-feira, 25 de agosto de 2008

DOENTES - SARJETA OU JUSTIÇA?

DOENTES - SARJETA OU JUSTIÇA?

A PREFEITURA DE BELO HORIZONTE não mede esforços para tripudiar sobre aqueles trabalhadores que adoecem em razão de trabalho.
O regime de readaptação é perverso não tem qualquer intenção de readaptar e não esconde sua veia discriminatória.
Os absurdos são evidentes os trabalhadores são privados de seus períodos normais de recesso, destituídos da contagem especial para fins de aposentadoria, privados dos direitos de dobra (que nada mais são que extensões de jornada) e colocados a mercê de gestores de escola que não se subordinam as decisões do colegiado. Os trabalhadores são também sistematicamente humilhados pela perícia médica da PBH.
Estudos de peritos médicos da UFMG demonstram que o Município de Belo Horizonte bate recordes de adoecimento e violência contra trabalhadores de ensino.
O Departamento Jurídico do SIND-REDE entende que o trabalhador afastado em razão de saúde, assim como os em readaptação, não pode ser destituído de seus direitos. E os advogados do sindicato estão a disposição de todos os que queiram defender na justiça os seus direitos.
Recentemente o Ministério Público volveu seus olhos para esta situação em Inquérito Civil de n. 0024.08.000359-3, e, qualquer trabalhador do ensino, que se sinta lesado em seus direitos, ou maltratado, pode se comuunicar pelo E-mail: patrpublico@mp.mgo.gov.br, mandando denúncia aos cuidados do Promotor de Justiça: JOÃO MEDEIROS SILVA NETO.
Contatos e denúncias podem ser feitos também aos cuidados das diretoras do SIND-REDE Efigênia e Ana Márcia.
REAJA VOCE NÃO ESTÁ SÓ!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

MEC corrige dados de índice da educação básica e divulga resultado final

Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Ministério da Educação (MEC) divulgou hoje (21) os resultados definitivos do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2007 após correção de alguns dos dados apresentados em junho. Mais de 600 escolas das séries iniciais (até a 4°) e outras 689 dos últimos anos do ensino fundamental tiveram as notas modificadas após a revisão.
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De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela organização dos dados, o número de escolas até a 4° série que sofreram alteração na nota corresponde a apenas 1,8% do total. Quanto aos anos finais do ensino fundamental, a variação entre os dados preliminares e os definitivos atingiu 2,1% das escolas.
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Apontada como a pior instituição nas séries iniciais do país na avaliação preliminar, a escola Ruy Paranatinga Barata, em Belém (PA) teve a nota elevada de 0,1 para 2,8 na nova lista de notas do MEC. Emocionada, a diretora da escola, Léa Gomes Miranda, comemorou o novo índice – que ainda mantém a escola abaixo da média nacional, de 4,2. Ela atribuiu a diferença em relação ao resultado anterior a uma possível falha na transmissão de dados.
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“A nota não fazia jus ao nosso trabalho na escola. Enfrentamos muitas dificuldades, mas estamos lutando. Ainda bem que sempre recebemos o apoio da comunidade, das crianças e dos pais, que sabem como é o trabalho dentro das salas de aula. As crianças diziam: 'Tia, nós não somos os piores como estão dizendo'”, relatou em entrevista à Agência Brasil.
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Outra escola paraense, do município de Santa Maria do Pará, também teve uma elevação expressiva no índice: saltou de 0,4 para nota 5.
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Na avaliação do Ideb por estados, a correção garantiu 0,1 a mais na nota para São Paulo, Pernambuco e Pará. Nenhum estado teve a nota reduzida.
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A revisão dos dados levou em conta os pedidos de correção enviados pelos gestores educacionais. O indicador é medido com base nas notas de avaliações como a Prova Brasil e em dados informados pelos próprios gestores no Censo da Educação Básica. O indicador foi criado em 2005 e funciona como um termômetro da qualidade do ensino, com notas de 0 a 10.
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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

DIA 21 DE AGOSTO - DIA DE GREVE

Na próxima quinta-feira milhares de trabalhadoras e trabalhadores da Rede Municipal de Belo Horizonte, da Prefeitura, do setor metalúrgico, aposentados e pensionistas, rurais do MST, vão ocupar as ruas de Beagá.
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Será um dia de protesto, de dizer 'Chega de Agressão' aos nossos direitos, a nossa organização social, a nossa vida.
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A Conlutas, a Intersindical e o MST, juntos com diversas categorias profissionais e movimentos sociais estão convocando todos aqueles e aquelas que resistem às políticas neoliberais de Lula, Aécio e Pimentel.
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Por isso, a sua presença é muito importante.
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Pare a sua escola.
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Participe das atividades.
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14 horas - Assembléia da Rede no Hórion
15 horas - Passeata e encontro com demais movimentos sociais

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

NOVA CONQUISTA DA CATEGORIA

O Sind-Rede/BH informa mais uma conquista da categoria dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte: em resposta às ações que o Sind-Rede/BH move na justiça contra o desconto previdenciário sobre o terço de férias, que é indevido, a PBH resolveu suspender este desconto.
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A Prefeitura suspendeu o desconto previdenciário sobre o terço de férias de TODOS os servidores municipais a partir do mês de agosto de 2008.
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Quem desejar a restituição dos descontos já efetuados deve procurar o departamento jurídico do Sind-Rede/BH para entrar com o processo, mas a restituição será apenas dos últimos 5 anos.
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Direção Colegiada do Sind-Rede/BH

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Alguém está olhando por nós...




O Ministério Público do Estado de Minas Gerais voltou sua atenção para o tratamento discriminatório dispensado a Educação Infantil.


O Promotor de Justiça JOÃO MEDEIROS SILVA NETO instaurou Inquérito Civil no qual está em pauta a penosa situação em que se encontram os trabalhadores que cuidam das crianças mais carentes da cidade.


O Promotor, que aparenta ser ótima pessoa, quer saber das nossas condições de trabalho, e do limite, em que desvalorizar o educador infantil é desvalorizar a educação infantil, e assim, desvalorizar a própria criança.


É muito importante que isto seja divulgado, e que se enviem e-mails para o senhor promotor pelo contato
patrpublico@mp.mg.gov.br, aos cuidados do Dr. João Medeiros Silva Neto, esclarecendo o que está sendo feito conosco.

Mande seu e-mail, avise a todos, e de suporte e subsídios para investigação que se inicie, quem sabe se isto não pode mudar tudo.


Valorize a educação Infantil cuidando dela!


Domingos
Advogado SIND-REDE

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Pós-graduação para fins da concessão dos níveis de vencimentos!

Quem for cursar um pós-graduação deve ficar atenta(o) se a instituição se encaixa nos 7 (sete) critérios aprovados ano passado na Câmara Municipal. Não há mais proporcionalidade o curso deve se enquadrar em todos os critérios.

LEI N° 9.465 DE 07 DE DEZEMBRO DE 2007

Concede reajustes remuneratórios aos servidores públicos da Área de Atividades de Educação e dá outras providências.
O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
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Art. 4º - O art. 6º da Lei nº 7.969, de 31 de março de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 6º - Para os fins da concessão dos níveis de vencimentos previstos nos incisos I e II do art. 9º da Lei nº 7.235/96, quando da aquisição de título de escolaridade superior ao exigido para o respectivo cargo público efetivo, ficam excetuados do cumprimento da regra do art. 91 da Lei nº 7.169/96 os ocupantes dos cargos públicos efetivos da Área de Atividades de Educação que tenham alcançado a estabilidade prevista no art. 41 da Constituição Federal e que tenham concluído curso de doutorado, com tese aprovada, ou mestrado, com dissertação aprovada, cujo conteúdo seja diretamente relacionado às suas atribuições, nos termos do regulamento desta Lei.

§ 1º - Aplica-se a regra prevista no caput deste artigo ao servidor estável nele mencionado que, nos termos e nos prazos previstos no regulamento desta Lei, for aprovado e certificado em curso de especialização lato sensu que satisfaça simultaneamente as seguintes condições:

I - curso ministrado por instituição que mantenha programa de pós-graduação credenciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES -, ou curso ministrado por instituição que mantenha programa de pós-graduação e que seja conveniada com o Município de Belo Horizonte para o oferecimento de cursos de interesse da Municipalidade;

II - curso cuja qualificação profissional mínima exigida para o corpo docente seja o título de mestre;
III - curso com duração mínima de 360 (trezentas e sessenta) horas presenciais efetivas, devidamente comprovadas;

IV - curso que exija monografia ou trabalho de conclusão apreciado por banca que possua, no mínimo, título de mestre;

V - curso oferecido por instituição de nível superior que ministre cursos de pós-graduação na mesma área de estudo há, no mínimo, 5 (cinco) anos;

VI - pertinência temática da monografia ou do trabalho de conclusão do curso com as atribuições do seu cargo efetivo;

VII - compatibilidade entre o período de freqüência ao curso e a jornada diária do servidor, excetuada a hipótese de fruição de licença para tal finalidade.

§ 2º - Aplica-se a regra prevista no caput deste artigo ao servidor estável nele mencionado que, nos termos e nos prazos previstos no regulamento desta Lei, for aprovado e certificado em curso de especialização lato sensu à distância, cujo conteúdo esteja diretamente relacionado às atribuições do seu cargo público efetivo e que satisfaça as condições estabelecidas nos incisos do § 1º deste artigo, excetuada a hipótese do inciso III.

§ 3º - Atendidas as condições e os prazos estabelecidos no regulamento desta Lei, o servidor fará jus a 1 (um) nível na tabela de vencimentos prevista para o seu cargo por curso de especialização em que for aprovado, observado o disposto no § 1º do art. 9º da Lei nº 7.235/96.

§ 4º - Apurada eventual irregularidade no cumprimento das condições estabelecidas neste artigo e seus parágrafos, o servidor restituirá o que tiver percebido indevidamente por conta do nível de escolaridade que lhe for conferido nessa condição, sem prejuízo das penalidades administrativas e penais cabíveis à espécie." (NR).

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Resultado da Rifa de uma TV para ajudar na ida ao Congresso da Conlutas

Atenção!!!


O número premiado da rifa de uma TV que ajudou as(os) delegadas(os) eleitos do Sind-Rede/BH para participarem do Congresso da Conlutas é o 7 445.

O sorteio ocorreu pela loteria federal no dia 12 de julho de 2008 a extração é a de numero 4259 e pode ser conferido em qualquer lotérica ou pelo site:

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Marcio Lacerda é mais rico que Maluf



O candidato “socialista” à Prefeitura de BH só tem 6% nas pesquisas, mas em termos de patrimônio é o líder absoluto
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A sucessão em Belo Horizonte, mais uma vez, revela detalhes surpreendentes e inusitados. Um filiado do Partido Socialista Brasileiro (PSB) na capital mineira, quem diria, é dono do maior patrimônio entre os candidatos a prefeito de capital: R$ 55.525.721,85, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Paulo Maluf é o segundo da lista, com R$ 39 milhões.

Marcio Lacerda é o nome do milionário. Candidato pela aliança PSB-PT, o “socialista” conta com o apoio do prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), e do governador de Minas Gerais (PSDB).
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No entanto, nas pesquisas de intenção de voto Marcio Lacerda amarga a terceira colocação com apenas 6%, empatado com a candidata Vanessa Portugal (PSTU), de acordo com o último levantamento do instituto Datafolha.

Empresário do setor de telecomunicações, o crescimento patrimonial de Marcio Lacerda ocorreu quando o mesmo comandava as empresas Construtel e Batik, de sua propriedade, nos anos 80 e 90.

Neste período, seu principal contato era Roberto Lamoglia, que esteve na direção da Telemig, posteriormente, na da Telebrás. À época, a Telemig esteve entregue a Saulo Coelho.

A Polícia Federal abriu, no período, inquéritos para apurar irregularidades que envolvia diversos personagens do PSDB e de outros políticos que migraram para o PTB.

A Construtel chegou a faturar em 1998 US$ 255 milhões. Com a privatização das empresas do setor de telefonia, os negócios de Marcio Lacerda começaram a cair.

Os lucros despencaram abruptamente. Em 2004, o faturamento da Construtel foi de R$ 2,4 milhões. Logo depois, ele vendeu a Batik e desativou a Construtel.

A correspondência encaminhada ao Novojornal, acompanhada de documentação, comprova o superfaturamento no fornecimento das centrais telefônicas de suas empresas à Telemig e à Telebrás, demonstrando ainda que Marcio Lacerda dividia parte dos “lucros” com o então diretor das estatais, Roberto Lamoglia.

A documentação é extensa e envolve outros políticos e ex-políticos mineiros do PSDB, PTB e PP. As informações são tão graves que antes de divulgar o nome dos envolvidos Novojornal decidiu por solicitar pareceres e certidões.

O esquema montado por Marcio Lacerda chegou, inclusive, a ser questionado pelo Tribunal de Contas da União e por entidades representativas dos setores patronal e sindical.

Subscritores da denúncia, à época, e atuais integrantes do grupo que encaminharam a documentação para o Novojornal alegam que o fazem na defesa do patrimônio público, acrescentando: “Lacerda, naquela época, não ocupava nenhum cargo público. No entanto, conseguiu se enriquecer fazendo negociatas com empresas públicas. Imaginem este senhor no cargo de prefeito de Belo Horizonte! Não vai sobrar para ninguém.”

Mensaleiro

Em 2005, Marcio Lacerda deixou o ministério da Integração Nacional após seu nome aparecer como suposto beneficiário de R$ 457 mil do esquema do mensalão.

De acordo com o publicitário Marcos Valério, o dinheiro teria sido pago em duas parcelas, em 2003.

Na ocasião, o então secretário-executivo da Integração Nacional confirmou três encontros com o publicitário.

Valério registra um primeiro pagamento ao empresário, no valor de R$ 300 mil, em 16 de abril de 2003. O segundo pagamento, de R$ 157 mil, teria sido feito dois meses depois, em 17 de junho.

Em abril de 2007, Marcio Lacerda aceitou o convite do governador mineiro para ser secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico. Cinco meses depois, ele foi filiado ao PSB pelo tucano, que já pensava em um nome de um partido neutro para uma aliança PSDB-PT em Belo Horizonte.
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Depois do escândalo do imoral mensalão, que afastou da vida pública inúmeros políticos, onde a agência de propaganda de Marcos Valério, SMP&B, simulava prestação de serviço de publicidade, arrecadando dinheiro público que era dividido entre políticos, este mesmo grupo de mensaleiros inicia o retorno ao poder através da candidatura de Marcio Lacerda à Prefeitura de Belo Horizonte.
Em tempo: O candidato socialista reitera que foi absolvido em todas as acusações sobre sua participação no esquema do mensalão, mas Novojornal pesquisou e não encontrou nenhum documento comprovando sua inocência.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Mobilização: Fim do Fator Previdenciário

É hora de fortalecer a luta pelo fim do Fator Previdenciário
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O Fator Previdenciário pode receber parecer do relator da matéria ainda em agosto; é necessário intensificar a campanha para acabar com esta lei que na prática impede o trabalhador de se aposentar.
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Relator da matéria na Comissão de Seguridade Social e Família, o deputado federal Germano Bonow (DEM-RS) poderá apresentar, em agosto, seu parecer ao Projeto de Lei 3299/08, do Senado, que extingue o Fator Previdenciário.
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O deputado ainda está avaliando dados do Ministério da Previdência como o número de aposentadorias atingidas por essa lei, instituída em 1999 pelo governo Fernando Henrique Cardoso.
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De acordo com matéria publicada pela Agência Câmara (10.07), Bonow disse que naquele momento sua tendência era concordar com o fim do fator - que tende a reduzir o valor da aposentadoria. "São pessoas que trabalharam a vida inteira e que ganham pouco mais que o salário mínimo e estão sendo prejudicadas agora. Precisamos encontrar uma solução para elas. A minha tendência é fazer um parecer favorável", disse o deputado em matéria da agência.
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A Conlutas defende o fim do Fator Previdenciário. Esse recurso obriga o trabalhador brasileiro se aposentar cada vez mais tarde, ou a receber aposentadorias rebaixadas. Isso é a retirada de direitos que foram conquistados no decorrer de anos de luta e não podemos permitir que sejam aniquiladas dessa maneira.
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A Conlutas e todos seus sindicatos filiados continuam com a campanha pelo fim do Fator Previdenciário e fazemos um chamado a todas as entidades e movimentos para que enviem mensagem (abaixo) ao deputado Germano Bonow para que ele efetivamente faça parecer pela extinção do Fator Previdenciário.
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Ao sr. Deputado federal Germano Bonow,
Solicitamos que o parecer sobre sobre o Fator Previdenciário seja pela extinção dessa lei, uma vez que sua vigência traz enorme prejuízo aos trabalhadores brasileiros obrigando-os a se aposentar cada vez mais tarde, ou a receberem aposentadorias rebaixadas. O Fator Previdenciário é um ataque aos direitos dos trabalhadores e não podemos aceitá-lo.
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Tel.: (61) 3215-2605
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O que é mesmo o Fator Previdenciário
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O Fator Previdenciário foi instituído por lei, em 1999, como parte da reforma da Previdência do então governo Fernando Henrique Cardoso e traz enormes prejuízos aos trabalhadores.
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Essa lei calcula o valor do benefício da aposentadoria levando em conta a idade, o tempo de contribuição para o INSS e a expectativa de sobrevida (quanto tempo vai viver depois de se aposentar, conforme cálculo estimado pelo IBGE). Esta fórmula leva a uma enorme redução do benefício que o trabalhador recebe ao se aposentar, depois de 35 anos de contribuição.
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Para não sofrer a diminuição do valor do seu benefício, o trabalhador se vê obrigado a trabalhar muitos anos além do que seria necessário pela lei anterior.
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O Valor do Benefício (VB) passa a ser resultado da Média Aritmética Simples (MAS) dos maiores salários recebidos pelo trabalhador (correspondentes a 80% de todo o período de contribuição), multiplicada pelo fator previdenciário.
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A resultante disso tudo é que o trabalhador chega a receber de benefício, apenas 50 ou 60% do que receberia pela leia antiga. Por isso, acaba desistindo de se aposentar.
Enviado por Vanessa Portugal

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Averbação do Tempo do Estado (IPSEMG) na PBH

Divulgar a todas(os) Trabalhadoras(es) em Educação que não tiveram o tempo do Estado (IPSEMG) averbado pela Prefeitura de Belo Horizonte que acontecerá uma reunião para discutir e deliberar sobre as ações sobre o tema.

Dia 14/08/08, quarta-feira.
Horário: 18:30
Local: Sind-Rede/BH

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Como é composto o quadro de pessoal das UMEIS e Escolas com turmas de Educação Infantil? E como é realizada a escolha das/os coordenadoras/es?

Respondido por
Cristiane Nunes de Oliveira
e Thaís Tavares Lacerda
Diretoras do Sind-Rede/BH
Coletivo da Educação Infantil
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O quadro de pessoal das UMEIS é diferente do quadro de pessoal das escolas-pólo e das escolas com turmas de educação infantil. A alegação para esta diferença é que nas escolas há direção, vice-direção e secretários, e nas UMEIS apenas vice-direção. Nos três casos, no entanto, a conta é de 1,5 professores/as por turma. Mais abaixo explicaremos de onde surgiu a lenda do 2,33...
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O número de profissionais é pela escola e não por turno. Isto significa que as escolas e as UMEIS têm autonomia para organizar nos turnos a quantidade de profissionais mais adequada. Desta maneira algumas instituições lotam mais professoras do intermediário no turno da manhã (em algumas organizações, todos os banhos das crianças do integral são no turno da manhã, sendo necessária maior quantidade de professoras/es). As escolas e UMEIS que atendem crianças de 0 a 2 anos possuem, também, mais 2 profissionais para atender as demandas desta faixa etária.
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O cargo de diretor/a e a função de vice-diretor/a, seja nas UMEIS ou nas Escolas, também são “a mais”, não entrando no quantitativo de 1,5.
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Cálculo de Professoras nas UMEIS
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Nas UMEIS, as turmas de horário integral correspondem a 2,33 TURMAS (e não professoras como escutamos com freqüência)
[1]. Isto foi uma conquista nossa, pois em 2004 as turmas integrais correspondiam a 1 turma; desta maneira o 1,5 não garantia nem uma professora por turno nestas classes.
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Para realizar a conta do quadro de professoras/es da UMEI, é importante observar também se no berçário existe uma ou duas turmas, pois apesar de ser no mesmo espaço físico, frequentemente são duas turmas juntas (se são 07 crianças, é apenas uma turma. Se são 12 crianças, são duas turmas e precisamos preencher dois diários).
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Para descobrirmos quantas turmas tem na escola, fazemos o seguinte cálculo:(número de turmas de horário integral vezes 2,33 + número de turmas de horário parcial) vezes 1,5 + 2 = quadro de professoras/es.
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A este resultado, soma-se ainda 2 coordenadores/as (uma do turno da manhã e uma do turno da tarde). Estas 2 coordenadores/as não estão dentro do 1,5 porque nas UMEIS não existe diretor e secretário. Acreditamos que esta deveria ser a regra para todas as escolas da rede municipal e já encaminhamos esta demanda para a SMED, no entanto enquanto não tivermos uma mobilização maior da categoria, a resposta continuará sendo negativa.
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A UMEI padrão possui 4 turmas de horário integral e 10 turmas de horário parcial. Neste exemplo teríamos:
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4 vezes 2,33 = 9,32
9,32 + 10 = 19,32
19,32 vezes 1,5 = 28,98
29 + 4 (duas professoras do integral e 2 coordenadoras/es) = 33 professoras/es.
A estas professoras soma-se mais a vice-diretora= 34 profissionais (3 fora da sala de aula)
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Cálculo de Professoras nas Escolas
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O cálculo é praticamente o mesmo nas escolas quando há turmas de 0 a 2 anos. A diferença é que ao final, soma-se apenas as duas professoras do integral, sem as duas coordenadoras. As coordenadoras serão eleitas, mas entram no computo do 1,5. Desta maneira, no exemplo anterior, ao invés de 34 profissionais (3 pessoas fora de sala de aula), são 33 profissionais (4 pessoas fora de sala de aula).
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Escola com 4 turmas de horário integral e 10 turmas de horário parcial:
4 vezes 2,33 = 9,3
29,32 + 10 = 19,32
19,32 vezes 1,5 = 28,98
29 professoras + 2 professoras do horário integral = 31 professoras e coordenadoras + diretora e vice-diretora = 33 profissionais (4 fora da sala de aula).
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Nas escolas municipais com turmas de educação infantil (todas parciais), o cálculo é feito para toda a escola, e não separadamente para as turmas de educação infantil. Desta maneira soma-se as turmas e multiplica por 1,5. No entanto encontramos diversos problemas nesta divisão dos cargos para educador/a e para professor/a. Como em muitas escolas não existe um coordenador para a educação infantil e outro para o ensino fundamental, pega-se um cargo a mais para professor municipal que desempenhará esta função, algumas vezes diminuindo o quantitativo na educação infantil, e não no ensino fundamental. Outro problema é que o cargo de direção e vice-direção é sempre desempenhado por um professor municipal, sendo a vaga temporária (dobra) para professor.
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E como é realizada a escolha para coordenador/a na educação infantil?
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A função de coordenação pode ser desempenhada por professores/as e educadores/as. Quando a UMEI é inaugurada, assim como a função de vice-direção, a coordenação também é indicada. Depois, como em todas as escolas, a coordenação é eleita entre os pares.
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[1] A exceção a esta regra são as turmas da UMEI Asmare/Carlos Prates, pois o horário de funcionamento é de 7h às 22h, e ainda não conhecemos o cálculo específico desta UMEI.

domingo, 3 de agosto de 2008

ONDE HÁ FUMAÇA...

No debate morno da BAND, houve somente dois momentos tensos e um deles se deu quando o jornalista Teodomiro Braga resolveu tomar as dores dos últimos prefeitos da cidade e se indispor com a candidata Vanessa Portugal (PSTU). O entrevero continuou depois na coluna do brilhante articulista mineiro de 02/8/2008.
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Teodomiro teve suas razões para se indignar com a denúncia de Vanessa, que afirmou categoricamente que as 16 famílias que controlam as empresas de transporte coletivo em nossa cidade financiam a campanha eleitoral de candidatos a prefeito e vereador e exige deles a contrapartida, que é manter o sistema de transporte coletivo da cidade tal como está e não se empenhar com firmeza para ampliar as linhas do metrô. Afinal, vivemos uma época de denuncismo irresponsável, em que, de tempos em tempos, se joga lama em inocentes. Sujar a imagem de alguém é fácil. Agora, limpar a imagem perante a opinião pública depois de se cair em desgraça, essa é uma tarefa hercúlea que nem sempre se consegue completar com sucesso.
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Por outro lado, como cidadão e como eleitor e, principalmente, como usuário do péssimo sistema de transporte coletivo da cidade, também não posso deixar de dar razão à candidata do PSTU. Acho que a obrigação do político é essa mesmo. Ele tem que alimentar o público com as informações que possui sobre seus adversários. Numa campanha eleitoral, não existe denúncia vazia. Cabe a quem é citado em alguma denúncia, se não preferir fingir-se de morto, exercer o seu amplo direito de defesa.
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Nós, simples cidadãos comuns, também já ouvimos falar dessas famílias que controlam o transporte coletivo da cidade e em seu imenso poder. A única novidade que Vanessa Portugal nos trouxe foi em relação ao metrô. Está aí uma explicação mais razoável do que as que ouvimos até agora para o fato de a implantação do nosso metrô literalmente não sair do lugar.
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Por outro lado, nosso transporte coletivo, apesar das sucessivas intervenções da BHTRANS, perde em qualidade a cada dia que passa. O cidadão que tem que usar esse tipo de transporte é submetido a longas esperas nos pontos de parada, é transportado pior do que gado por motoristas mal treinados e viaja em péssimas condições, geralmente em pé, em ônibus abarrotados de passageiros que, via de regra, se deslocam lentamente em longos percursos de trânsito congestionado. Por que isso acontece? Porque não se exige das empresas que coloquem mais ônibus para circular, dando mais eficiência, rapidez e conforto ao sistema? O que impede que se tomem medidas de peso que resolvam e vez o problema do caótico sistema de transporte da nossa cidade?
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Existe uma coisa chamada jornalismo investigativo. Os candidatos que apresentarem denúncias sempre serão colocados sob suspeita, uma vez que estão numa disputa. Quando aparecem denuncias como a de Vanessa Portugal, denúncias essas que, volto a repetir, não são tão novas e nem tão vazias como afirma Teodomiro Braga, cabe à imprensa arregaçar as mangas e ir a campo investigar o que foi denunciado. O cidadão de Belo Horizonte quer entender porque uma cidade tão rica tem um sistema de transporte coletivo tão pobre e caótico.


Luiz Lyrio – Professor
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Tels.: (31)34866997 /92561840

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Debate em BH é marcado pela cordialidade

01/08/2008 - 01h41
Rayder Bragon

Especial para o UOL

Em Belo Horizonte


O primeiro debate entre os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte, realizado pela TV Bandeirantes, nesta quinta-feira (31), foi marcado por uma cordialidade estudada entre os candidatos que devem polarizar a campanha eleitoral deste ano na capital mineira. As críticas mais contundentes ficaram por conta dos candidatos Vanessa Portugal (PSTU) e o candidato Pedro Paulo de Abreu (PCO).

A expectativa na qual Marcio Lacerda (PSB), candidato apoiado pelo governador Aécio Neves (PSDB) e pelo prefeito Fernando Pimentel (PT) seria constantemente acossado pelos adversários não se concretizou.André Antônio Alves, candidato do PT do B, não compareceu ao debate.

Quase unanimidade entre os postulantes ao cargo majoritário da cidade, a continuidade das obras do metrô da capital mineira fora a prioridade citada com mais frequência entre todos os problemas elencados por eles a serem enfrentados na cidade. A dissolução da escola continuada (proposta na qual o aluno não é reprovado) e a descentralização dos atendimentos médicos, seguidos de enfrentamentos contra a violência em Belo Horizonte, foram os temas mais observados no desenrolar nos discursos dos aspirantes ao cargo do Executivo municipal.

Motes de Campanha

Jô Moraes elogiou os 16 anos de governo petista na capital mineira, do qual o PC do B faz parte da base de partidos aliados e tentou defender a continuidade da escola progressiva, tema criticado pelos outros oponentes.

Leonardo Quintão fez questão de colar a sua imagem ao do ministro Hélio Costa, a quem fez reiterados elogios durante o programa, e garantiu que irá montar um sistema para desinflar a máquina administrativa, no entanto, sem causar desemprego entre os terceirizados que atualmente trabalham na prefeitura.

Gustavo Valadares também prometeu desinchar os quadros de funcionários da prefeitura e prometeu elevar a condição de prefeito em um personagem mais atuante no combate à violência.

Marcio Lacerda, que personifica a união entre PT e PSDB na cidade, fez questão de garantir a continuidade, caso seja eleito, da parceria entre o governo do estado e do município. Ele também elogiou a administração de Aécio e Pimentel.

Já Jorge Periquito defendeu a criação de empregos para a juventude e a implantação do monotrem, que segundo ele, resolveria o problema de transporte na cidade.

O tom de críticas mais contundentes ficou por conta de Vanessa Portugal (PSTU), que denunciou existir na cidade um "esquemão", que envolveria empresários do setor de transporte, grandes construtoras em financiamentos de campanhas para garantir lucros em negócios com o poder público, porém, não citou nomes. Ela se classificou como sendo opositora efetiva dos governos de Aécio Neves, Pimentel e do presidente Lula.

Já o candidato Pedro Paulo de Abreu Pinheiro (PCO) fez comentários mais ácidos contra Marcio Lacerda (PSB), candidato apoiado por Aécio Neves (PSDB) e pelo prefeito Fernando Pimentel (PT) e também alfinetou Jô Moraes.

"As eleições aqui são de cartas marcadas onde nós temos o PT, junto com o PSDB, organizando a campanha do PSB. De outro lado o PT, com o PRB, organizando a candidatura do PC do B", disse.

Participaram do debate, os postulantes à prefeitura de Belo Horizonte Leonardo Quintão (PMDB), Sérgio Miranda (PDT), Jô Moraes (PC do B), Vanessa Portugal (PSTU), Gustavo Valadares (DEM), Pedro Paulo de Abreu Pinheiro (PCO), Jorge Periquito (PRTB), e Marcio Lacerda (PSB-PT).

Fonte: http://eleicoes.uol.com.br/2008/ultnot/2008/08/01/ult6010u26.jhtm

Reportagem enviada por Pedro Valadares

Coletivo Fortalecer o Sind-Rede/BH