terça-feira, 23 de março de 2010

GREVE - Trabalhadores em Educação BH/MG 5

GREVE NA EDUCAÇÃO MUNICIPAL DE BH CONTINUA ...

Rede Municipal de Ensino de BH parada

Postura da PBH fez categoria manter a greve

Trabalhadores em greve da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte (RMEBH) realizaram hoje (23/03) uma assembleia da categoria no Colégio Municipal Marconi. Na assembleia, que contou com o apoio de pais e alunos, mais de dois mil trabalhadores decidiram pela continuidade da greve, iniciada em 16 de março e que já paralisa totalmente 66 escolas e, parcialmente, 99. A greve atinge mais de 70% dos servidores em educação do município.

A prefeitura, ao contrário do que afirma, não apresentou nenhuma proposta para a categoria, o que foi fundamental para a opção pela manutenção da greve. Trabalhadores em educação querem recomposição salarial de 22,41% que remontam a perdas salariais desde 1996. Além disso, pedem o atendimento de reivindicações pendentes há mais de quatro anos. Uma nova assembleia foi marcada para a próxima segunda-feira, 29 de março, 14h, também no Colégio Municipal Marconi.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (SindRede/BH), junto com o Comando de Greve, faz questão de garantir a pais e alunos que não haverá prejuízo no desenvolvimento letivo e que as aulas serão recompostas de acordo com negociação com a prefeitura.


SindRede/BH - (31) 32263142

Um comentário:

LUCIO BEAGA BATERA disse...

O Sr. Prefeito Márcio Lacerda declarou a imprensa, que a greve da educação é política e portanto, ilegal. Ora Sr. Prefeito, se uma luta legitima dos trabalhadores não incluisse temas políticos, não seria verdadeira. Lutamos por uma "política" de valorização profissional, com o objetivo de conseguirmos uma correta "política" de recomposições salariais, sempre que se fizer necessário. Queremos uma "política" de segurança nas escolas e que os projetos de escola integrada e escola aberta, não sejam apenas "políticas" de marketing, onde os alunos ficam, em sua maioria, horas brincando com monitores despreparados, como uma creche gigante.Queremos crescer com uma "política" educacional honesta, que proponha melhorias necessárias, como acompanhamento pedagógico eficiente aos alunos defasados, sem prejuíso do pouco tempo de preparação e estudo do professor, com um acompanhamento psicológico nas escolas, para auxiliar nos problemas sócio-culturais dos nossos alunos e finalmente, nas "políticas" de modernização e aprimoramento tecnológico das nossas escolas, visto que o mundo torna-se mais competitivo e nem todas as cotas, vão salvar a nossa já sofrida comunidade escolar. Portanto Sr. Prefeito, quando esta greve deixar de ser política, deixará de ser educativa, verdadeira e legitima. Obrigado. Professor Lúcio Maia.