A Assembleia Geral das(os) Trabalhadoras(es) em Educação da Rede Municipal de BH aprovaram a continuidade da GREVE!
Jornal Hoje Em Dia
Professor particular decide manter greve
Paralisação, por tempo indeterminado, será reavaliada na terça, em assembleia da categoria
Flórence Couto - Repórter - 5/04/2010 - 19:12
Os professores da rede particular de ensino se juntaram aos da municipal e determinaram na segunda-feira (5) greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia da categoria na Escola de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Com isso, estudantes de escolas como o Colégio Imaculada Conceição, Escola da Serra, Colégio Marista Dom Silvério e Magnum Cidade Nova e Buritis (apenas turno da tarde), estão sem aula na segunda-feira (5).
Após a reunião, os professores seguiram para a frente da Superintendência Regional do Trabalho, onde foi realizada uma reunião com o Sindicato das Escolas Particulares (Sinep/MG). Segundo Marco Eliel de Carvalho, vice-presidente do Sindicato dos Professores Particulares de Minas Gerais (Sinpro-MG), não houve acordo entre as partes. “O sindicato patronal vai fazer assembleia no dia 7 de abril. A data é muito longe para nós, de forma que ficamos numa situação de continuidade da greve por tempo indeterminado”, justificou. Uma assembleia dos professores será realizada na terça-feira (6), às 16 horas, na Escola de Medicina da UFMG para a determinação da suspensão ou continuidade da paralisação. “Antes disso, vamos para a frente da sede do Sinep, onde os patrões vão fazer uma reunião, às 9h30”, disse.
De acordo com o Sinpro-MG, 34 escolas particulares pararam na segunda-feira (5). Entre elas, os colégios Arnaldo, Padre Eustáquio, Magnum Cidade Nova, Escola da Serra, Loyola e Marista Dom Silvério. Os professores da rede municipal de Belo Horizonte também decidiram pela continuidade da greve depois da assembleia realizada às 14 horas na Escola Municipal Marconi. Desde o dia 18 de março, os educadores decidiram parar as atividades.
No dia 30 de março, uma liminar do desembargador Eduardo Andrade, da 1ª Câmara Cível, determinou o fim da greve dos professores municipais, sob pena de multa para o sindicato da categoria de R$ 50 mil por dia útil de descumprimento.
“Nosso Departamento Jurídico está estudando o caso para derrubar a liminar”, disse Alexandre Campinas, diretor de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede).
A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça afirmou que, apesar de já estar valendo, a decisão ainda será votada por mais dois desembargadores. Se eles confirmarem o fim da greve, a Prefeitura de Belo Horizonte poderá entrar com pedido de execução da multa.
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