Olá a Todas e Todos,
- Iremos retomar as nossas atividades nas escolas e unidade de educação infantil da Rede Municipal de Belo Horizonte «RME/BH), no próximo mês de fevereiro, e como devem ter acompanhado em nossos canais de comunicação «blog, lista de emails e no facebook» muitos movimentos se fortaleceram na cidade «Fora Lacerda, OcupaBH, Ocupa Assembleia, Ocupe a CMBH, Ocupação Dandara, Ocupação Camilo Torres, Ocupação Zilah Spósito, Solidários Anônimos», entre outros movimentos sociais.
- Estivemos presentes em diversos movimentos e percebemos que é o momento de fortalecermos as alianças para derrotarmos um inimigo em comum: o Prefeito Marcio Lacerda «e com ele os seus súditos na Câmara Municipal».
- Uma aliança deve ser pautada numa base programática que unifica princípios comuns. É neste sentido que devemos nos aproximar, respeitando as diferenças, com o objetivo de unificarmos o que temos em comum: uma cidade para Todas e Todos e, principalmentem, a implementação de uma educação de qualidade, bem como uma política de valorização das(es) Trabalhadoras(es) em Educação.
- A derrota de Marcio Lacerda e dos(as) atuais vereadores(as), caso se concretize, não significa a vitória de uma guerra, mas sim de uma batalha, pois sabemos que a política neoliberal reorganiza-se rapidamente e oferece atrativos para a manutenção dos privilégios de 1% da população «aqueles que estão no topo da pirâmide de rendimentos, ou seja, concentram em suas mãos toda a riqueza de BH (Brasil)».
- O atual sistema político nos oferecerá "saídas" através de partidos sem qualquer compromisso ideológico, a não ser a ambição pelo poder. Setores sociais acreditam que o Partido dos Trabalhadores seria uma opção mais avançada, mas a experiência que vivenciamos, principalmente na educação, nos mostrou que para manter o "poder" os adversários e opositores dever ser tratados como inimigos!
- Para manter o "poder" em 2014, o PT certamente apoiará o prefeito Marcio Lacerda em 2012! Como ficarão estes setores sociais com a unificação do PT/PSB/PSDB/PCdo B e outros?
- As outras "saídas" oferecidas poderão ser: PMDB; PV; PHS, que tentarão a todo custo se diferenciar desta unificação, porém, não irão romper com os interesses dos 1%, e, logicamente, para ter uma maioria, irão se unificar numa possível vitória!
- Falando em maioria, não podemos esquecer que o grande mal para uma democracia é a inexistência de uma oposição! A Câmara Municipal de BH, como exemplo «lógico que isto ocorre em âmbito Estadual e Federal», tornou-se um chancelaria do executivo, 99% dos projetos enviados pelo prefeito foram aprovados. Outro exemplo, são os projetos dos próprios vereadores que tramitam nas respectivas comissões, são chamadas audiências públicas para discussão, diligências para saber a opinião do governo, estudos aprofundados do assessores parlamentares, depois disto tudo o projeto é aprovado e encaminhado ao prefeito. Porém, quando o prefeito veta a proposição de lei, a lógica nos leva a crer que as(os) vereadoras(es) serão contra o veto, já que houve tanto estudo e discussão. Lêdo engano, como o voto é secreto, os interesses do governo são atendidos e o veto é mantido! Temos que pensar urgentemente numa oposição que represente os interesses sociais dos 99%!
- Como conseguir isto? Analisando a postura dos partidos «em BH, em MG e no Brasil».
- Votar em pessoas (porque são açougueiros, católicos «padres, renovação carismática», evangélicos «pastores», motoristas...) resolve? Sabemos que isto não resolve, o "poder" do executivo sobre os "partidos/pessoas" é maior «o que vale é o "toma lá dá cá"».
- Espero que as esquerdas se unifiquem «PCB, PSOL e PSTU» para pensarmos em opções em BH!
- Enquanto isto, devemos seguir na construção de alianças sociais! Encontrando semelhanças de qualidade diante das diferenças!
Wanderson Rocha
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