terça-feira, 29 de outubro de 2013

Sind-Rede/BH solicita da PBH uma definição sobre a situação dos professores em readaptação funcional!

Olá a Todas e Todos,

Abaixo, envio ofício que a Diretoria Colegiada do Sind-Rede/BH protocolizou na PBH solicitando ao Secretário Municipal de Governo, Josué Valadão, qual é a proposta governamental a ser apresentada para os professores em readaptação funcional.

Colocamos o prazo até o dia 04/11, caso isto não se efetive iremos organizar uma mobilização para ser discutida com os representantes de escola/umei no dia 06/11.

Peço que todas e todos liguem amanhã (30/10) para 3277 4020 exigindo que o Secretário Municipal de Governo, Josué Valadão, dê uma resposta oficial sobre a situação dos professores em readaptação funcional.
Um abraço,
Wanderson Rocha
Coletivo Fortalecer

domingo, 27 de outubro de 2013

Mobilização Escolas da Regional Venda Nova!

MOBILIZAÇÃO

Os profissionais das escolas municipais Deputado Renato Azeredo e Mário Mourão Filho convidam os trabalhadores das escolas municipais da Regional Venda Nova para um encontro a fim de discutirmos e encaminharmos sobre:

A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS E O ADOECIMENTO DOS
TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO

Data: dia 30/10quarta-feira
Horário: 18h
Local: E.M. Antônia Ferreira (Rua João Gualberto de Abreu, 10, São João Batista, VN)

PARTICIPE, A SITUAÇÃO É GRAVE E EXIGE RESPOSTA!
Apoio:
SIND-REDE/BH
CSP-Conlutas
Contatos:
Cleonice – 8897.5418
Flávia - 8549.9732
Pedro – 8897.5440
Wanderson – 8765.9461


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Dia do Professor = Dia de Luta em defesa da Educação Pública!


sábado, 12 de outubro de 2013

Ocupação Willian Rosa - Cidade de Contagem/MG

Luta Popular – CSP- Conlutas

Minha Casa, Minha Luta

Mais uma ocupação está se consolidando na região metropolitana de Belo Horizonte. Trata-se da ocupação William Rosa, organizada pelo movimento Luta Popular, filiado à CSP-Conlutas, com a parceria de diversas organizações como a AGB e o Instituto Helena Greco (IHG).


O ano de 2013 está sendo marcado pelo retorno da classe trabalhadora brasileira às ruas. Se junho foi o mês das grandes passeatas, o segundo semestre deste ano trouxe um aumento crescente das ocupações urbanas na região metropolitana de Belo Horizonte. A explicação para isto é bastante simples: é impossível a uma família que ganha até três salários mínimos adquirir moradia. O preço dos aluguéis é insustentável, chegando a consumir até 50% da renda de quem já vive com muito pouco, e com a volta da inflação o quadro se agrava ainda mais.


Os programas governamentais atendem um percentual insignificante de famílias de baixa
renda. O Minha Casa, Minha vida – programa do governo federal muito propagandeado pela presidenta Dilma, garante o repasse de recursos para as grandes empresas que, por questões econômicas, optam por não construir moradias para a população que recebe até 3 salários mínimos. A consequência disto é que até início de 2013 , na região metropolitana, o número de casas entregues para famílias com esta faixa de renda não conseguiu suprir sequer a nova demanda gerada, quanto menos diminuir o déficit habitacional de mais de 170 mil famílias.

Os programas municipais nos últimos anos, tanto de BH quanto de Contagem, serviram apenas para garantir moradia para parte das famílias que são removidas em função das obras. Quanto aos programas estaduais, estes não existem. Há mais de 20 anos que os governantes mineiros não constroem nenhuma moradia na região metropolitana. Para todo o estado o orçamento destinado a esta área não chega a 1% da receita. Como se vê, nem Lacerda, nem Carlim, nem Anastasia e nem Dilma atuam para garantir o direito básico de moradia às famílias mineiras.

É este quadro de desalento que faz com que milhares de famílias optem pela ação direta e por ocupar terrenos abandonados na cidade. Tentam assim garantir na luta um direito que lhes é negado. Quando se organizam, atuam para que a ocupação do espaço urbano seja mais racional.

O terreno onde se localiza a ocupação William Rosa é uma área do governo federal, que deveria ter sido destinada à expansão do Ceasa, o que após 43 anos não aconteceu. As mais de 300 famílias ali ocupadas reivindicam que esta área seja destinada à construção de moradias populares. A justificativa tradicional dos governantes municipais de que os terrenos são muito caros não se justifica neste caso. Afinal, trata-se de um terreno público. 

Mas a construção de moradia somente não basta. Contagem está entre as cidades mais ricas deste estado, precisamos de transporte público que atenda com qualidade a ocupação William e todos os moradores da região, unidades de saúde decentes e escolas que garantam integralidade de atendimento da educação infantil ao ensino médio. Estas na verdade são as reivindicações de todas as ocupações urbanas da região metropolitana de Belo Horizonte e de todos os moradores das periferias destas cidades, aos quais os moradores da William Rosa se somam. 

Sabemos que o sucesso destas famílias representa uma vitória para todos os trabalhadores, por isto pedimos a solidariedade de todos, para que a ocupação William Rosa possa enfrentar a repressão e a inércia do estado e se consolide.
Sabemos que o sucesso destas famílias representa uma vitória para todos os trabalhadores, por isto pedimos a solidariedade de todos, para que a ocupação William Rosa possa enfrentar a repressão e a inércia do estado e se consolide.

Local: Av. Severino Ballesteros Rodrigues. Atras do Ceasa. Jardim Laguna. Contagem



O que é o Luta Popular? Trata-se de um movimento popular presente em vários estados do país e que tem o objetivo de organizar os trabalhadores a partir do lugar onde moram. Organizamos grupos culturais que tem como objetivo a valorização da arte e cultura independente, grupos e associações de moradores dos bairros das periferias das grandes cidades que lutam cotidianamente por transporte, educação, saúde e pela infra estrutura do bairro e também grupos de luta por moradia. Para nos conhecer melhor visite a ocupação William Rosa ou faça contato pelos telefones: 89627608 (oi) ou 32712406 (horário comercial).

Por que Ocupação William Rosa? William Rosa Alves era Geógrafo, professor do Instituto de Geociências da UFMG, militante da associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB). Faleceu após um trágico atropelamento em primeiro de julho de 2013, aos 45 anos. William nasceu em maio de 68 e levou por toda a sua vida a marca da rebeldia, da indignação e da vontade de mudar o mundo, tão característica deste período. Foi um defensor das lutas do povo trabalhador e quando faleceu desenvolvia um trabalho junto a ocupações urbanas de BH, mais do que um trabalho acadêmico desenvolvia um trabalho de militância, o que, aliás nunca dissociou de sua vida profissional. William Rosa presente, presente, presente!

Apoio e solidariedade ao movimento: SindSaúde/Contagem, SindUte/Contagem, Sindess, Sind-Rede/BH, CCS/Conlutas, ANEL - Assembleia Nacional dos Estudantes Livre, MML - Movimento Mulheres em Luta, Quilombo Raça e Classe, IHG.

O que precisamos doar? Quem puder doar agasalhos, materiais de construção, fios, lona, alimentos, etc.


Abaixo, 3 (três) vídeos sobre a Ocupação Willian Rosa:

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1


O MAIOR ENCONTRO DE TRABALHADORAS EM 20 ANOS!

SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2013
Encontro do MML é considerado o maior realizado por mulheres classistas nos últimos tempos



O 1º Encontro Nacional do Movimento Mulheres em Luta foi considerado o maior evento de feministas classistas dos últimos 20 anos, de acordo com a organização do evento. Com a participação de 2.300 mulheres, a atividade, marcada pela diversidade, contou com a presença de trabalhadoras dos Correios, bancárias, metalúrgicas, operárias das construção civil, estudantes, profissionais da Educação, servidoras públicas, desempregadas, autônomas, feministas, mulheres do campo e do movimento popular, vindas de todos os cantos do País, do Amapá ao Rio Grande do Sul. As mulheres negras foram maioria, e houve grande representação de mulheres lésbicas e trans.

No sábado (5), segundo dia do evento, em plenários simultâneos, ambos com sua capacidade lotada, foram debatidas a conjuntura nacional e internacional. Os informes e analises feitas em ambos os painéis versaram sobre os desafios das mulheres e as próximas campanhas e lutas, no contexto nacional e mundial. Os informes foram ricos e, como em todo o encontro, regados de muita emoção. Logo em seguida, houve a mesa de apresentação das contribuições ao encontro sobre a organização e estruturação do movimento. 

Após o almoço, as mulheres se reuniram em 19 grupos de trabalho sobre: aborto e sexualidade; a mulher no sindicato; saúde da mulher; mulher negra; violência; mulher lésbica; mulher jovem; creches e o direito à maternidade; as mulheres e a luta internacional, trabalho doméstico; prostituição; mulher operária; mulheres e Educação; mulher e movimento popular; mulheres aposentadas; mulher trans; mulheres e transporte público. Após os debates, cada grupo votou as resoluções para já serem apresentadas na plenária final. O clima de todos os grupos foi permeado de intensas discussões, troca de experiências, com declarações de mulheres e suas vivências. O grupo internacional foi o ponto alto da atividade no sábado. Mulheres de oito países (Argentina, Paraguai, Espanha, Síria, Peru, Inglaterra, Índia, Bolívia e palestinas) contaram suas experiências de luta e emocionaram as participantes. 

No domingo, Beth, companheira do pedreiro Amarildo, contagiou a todas com sua força ao contar sua luta contra a repressão do Estado e truculência da polícia nas favelas. Na Plenária final, foi aprovada como eixo central do Plano de Lutas a realização de uma ampla e forte campanha contra a violência, nacional e pela base, que discuta não apenas a violência doméstica, mas a violência do Estado, o assédio moral e sexual nos locais de trabalho, os estupros e agressões machistas. O MML começa, assim, a escrever sua história na luta das mulheres trabalhadoras de nosso País. Mulheres classistas que não se renderam aos governos e ao machismo, e sabem que LUGAR DE MULHER É NA LUTA!

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