sexta-feira, 30 de abril de 2010

Jornal Opinião Socialista nº 400

Os trabalhadores precisam do Bolsa Família ou de empregos?


Jeferson Choma

da redação do Opinião Socialista

• Apresentado pelo governo Lula como o principal instrumento de combate à miséria, o Bolsa Família é o mais importante programa social do governo petista. Ele ocupará um papel de destaque na campanha eleitoral, pois é responsável, em boa medida, pelo apoio da população a Lula. Mesmo que o governo mantenha um plano econômico contra os trabalhadores.

O programa tem um forte impacto sobre a população mais pobre. No ano passado, foram pagos R$ 11 bilhões em benefícios, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O programa consiste em uma ajuda financeira (que varia de R$ 22 a R$ 200) paga às famílias pobres que possuem renda per capita até R$ 140.

No entanto, este tipo de programa social compensatório, diferente do que vem falando o governo, não foi uma criação petista. O governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) já havia criado programas similares, como o “Bolsa Escola”, o “Auxílio Gás” e o “Cartão Alimentação”. Lula apenas unificou o conjunto destes programas com o Fome Zero para criar o Bolsa Família.

O Bolsa Família também atende a uma recomendação antiga de uma das principais instituições do capital financeiro internacional, o Banco Mundial. Com o avanço das políticas neoliberais nos anos 1990 (privatização, desregulamentação financeira e trabalhista, diminuição das verbas destinadas para áreas sociais, como saúde e educação, pagamento de juros das dívidas interna e externa), a instituição passou a defender a criação de mecanismos que “compensassem” o desemprego e a miséria produzida pela devastadora globalização capitalista. Desta forma, o Estado diminuiria seus gastos em aposentadorias, educação e saúde pública, para bancar um programa que oferecesse uma garantia preventiva diante de uma provável revolta de famintos e desempregados.

Hoje, o Banco Mundial, assim como o Fundo Monetário Internacional (FMI), não cansam de elogiar o plano econômico do governo, assim como o Bolsa Família. Recentemente, um diretor do FMI disse que o Bolsa Família é um exemplo de um programa social “bastante eficiente” que beneficia famílias a um “custo baixo”.

Fica fácil entender o entusiasmo do fundo quando comparamos a verba distribuída pelo governo ao Bolsa Família, com os resultados de sua política econômica. Em seu primeiro mandato, o governo petista fez aumentar em quase 400% os lucros dos empresários. Só no ano passado, durante o auge da crise econômica, as empresas chegaram dobrar seu lucro líquido para R$ 34 bilhões (Valor Econômico, 10/03/2010).

Para salvar os empresários da crise, o governo deu a eles R$ 370 bilhões. Ao mesmo tempo, repassou para os fazendeiros do agronegócio mais de R$ 106 bilhões por meio do Ministério da Agricultura e do fornecimento de crédito do Banco do Brasil e do BNDES (Gazeta Mercantil, 18/05/2009).

Medidas compensatórias e os governos de ‘esquerda’

Foi com os governos chamados de “esquerda” da América Latina que os programas sociais compensatórios ganharam importância e se ampliaram, servindo para reforçar a suposta imagem de “combate à miséria” destes presidentes. Na Bolívia, o governo Evo Morales implementou o bônus escolar Juanito Pinto e o bônus Renta Dignidad para idosos. Na Venezuela, Hugo Chávez mantém as chamadas Misiones Sociales. Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, criou o Hambre Cero.

No entanto, os programas compensatórios não são uma exclusividade dos governos supostamente de “esquerda”. Os de direita também aplicam as recomendações do Banco Mundial, como o de Alan García, presidente do Peru, ou o governo do Paquistão. Até mesmo a cidade de Nova York, nos Estados Unidos, tem um programa destes, o Opportunity NYC.

Essas medidas compensatórias também se transformaram num formidável instrumento eleitoral para os governos. Aqui no Brasil, é através da dependência criada entre um setor da sociedade do pagamento do Bolsa Família, que o governo consegue obter uma importante base eleitoral. Ou seja, o programa serve para subornar as camadas mais empobrecidas da população com transferências de dinheiro para obter eleitores cativos. Assim, o Bolsa Família tornou-se uma instrumento de controle político da miséria.


quarta-feira, 28 de abril de 2010

Comissão Concurso Público Professor BH

Terça-feira, 27 de Abril de 2010Ano XVI - Edição N.: 3571

Poder Executivo

Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação - Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos


Portaria n ° 003/2010 SMARH

Institui Uma Comissão Organizadora do Concurso Público n º de provimento efetivos Cargas Públicos do Quadro Geral de Pessoal da Administração Direta do Poder Executivo do Município de Belo Horizonte.

O secretário Municipal Adjunto de Recursos Humanos, no Uso de SUAS Atribuições legais e de Que De De acordo com o Dispõe SMPL Uma Portaria N ° 004/2009,

RESOLVE:

Arte. 1 ° - Uma Instituir comissao Organizadora do Concurso Público n º provimento de Cargas Públicos efetivos de Professor Municipal, da Carreira dos Servidores da Educação, Nsa Em termos da Lei n ° 7.235, de 27 de dezembro de 1997 e posteriores SUAS Alterações, Composta Pelos seguintes MEMBROS:

a) Representando a Secretaria Municipal de Educação - SMED:

I - Helen Elenimar Faria, BM: 24,461-2

II - Laura Araújo Henriques, BM: 34,936-8

III - Paulo de Tarso da Silva Reis, BM: 45157-X

IV - Adriana Cunha de Oliveira, BM: 40,351-6

V - Emília Nicolai Curto, BM: 40,178-5

VI - Maria Luiza Dias Viana, BM: 49,672-7

VII - Eliane Ferreira de Sá, BM: 71,378-7

VIII - Marciana Almendro David, BM: 72,961-6

IX - Deise de Souza Dias, BM: 38,390-6

b) Representando a Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos - SMARH:

I - Helen dos Santos Delfim BM: 70,004-9

II - Cínthia Soares Gonçalves, BM: 95,378-8

c) Representando a Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação - SMPL:

I - Patrícia Guimarães Fonseca de Carvalho Costa, BM: 93,528-3

Arte. 2 º - Designar o Parágrafo Carga de Presidente da COMISSÃO UM Gerente de Planejamento e Incorporação, Helen dos Santos Delfim.

Arte. 3 º - Compete à Comissão Organizadora:

a) Elaborar o Edital do concurso;

b) Planejar, Acompanhar e fiscalizar Procedimentos Administrativos OS Necessários à Realização do concurso;

c) Apresentar qualquer Prazo de 30 Trinta () dias, o Edital do Concurso Público.

Arte. 4 ° - Esta Portaria Entra em vigor Dados NA SUA de publicação.


Belo Horizonte, 26 de abril de 2010
Márcio Lúcio Serrano
Secretario Municipal Adjunto de Recursos Humanos

domingo, 25 de abril de 2010

Realidade da Educação da Rede Estadual MG


Atendendo à sugestão de fazer Visitante UM Nosso blog, divulgamos UM contracheque acima de professores.

O Tela em contracheque EAo Comum e professores com a seguintes Características:

a) É um conjunto de dados do contracheque de março de 2010, Portanto, Foi pago Este MÊS de abril de 2010,

b) o Símbolo PEB3B Significa Que se Trata de professor com hum Licenciatura Plena (Curso superior), cumpriu o estágio probatório Que Uma recebeu e Progressão nd Carreira, De A n B,

c) o piso básico Deste professor, incidem Sobre o qua como gratificações e Mudanças na Carreira, é de R $ 515,49. Se de um professor fossa PEB3A, O piso de séria R $ 500,00. Como o professor recebeu em Uma Questão Progressão, Hum TeVe Aumento de 3% Sobre o piso de R $ 500,00. Logo, o parágrafo pulou piso R $ 515,00. Se Este professor Mudar de Nível (Promoção), passando parágrafo PEB4 - Mudança Que Ocorre um anos CADA cinco, Desde Que Haja titularidade adequada (pós-graduação), Ele receberá Aumento de 22% Sobre o piso. Ou seja, seu salário de base séria R $ 610,00,

d) como o Governador UM Criou teto salarial de R $ 850,00 - Que o Governo vende Para a Opinião Pública Que se Trata de hum "Piso remuneratório", a Diferença Entre os ATSI R $ 515,49 e o teto de R $ 850,00 É preenchida com penduricalhos e gratificações, como: VTI (Vantagem Incorporada temporaria), PCRM (Parcela Complementar de Remuneração do Magistério), além da gratificação de Incentivo à Docência (Mais conhecido Como po-de-giz) UM É Que percentual de 20% Sobre o piso real de R $ 515,49,

e) Toda uma Movimentação ocorrida nd Carreira (progressões, Promoções, quinquenios etc,) e deduzida dos penduricalhos (VTI e PCRM, sem alterar o teto salarial de R $ 850,00. Assim, se o professor Mudar de PEB3 n PEB4 Após Cinco anos de Trabalho e tendão Feito especialização OU mestrado elemento Continuará recebendo OS mesmos R $ 850,00 de salário bruto,

f) Sobre este volumoso salário de R $ 850,00 HÁ o Desconto da previdência de 11%, Mais o Desconto do IPSEMG - Que era compulsório Até Along -, como Mais Contribuições sindicais. O Que Restou Como salário LÍQUIDO, Valor Aquele Que É Que o Trabalhador Bota A Mão No dia do Pagamento, e a expressiva quantia de R $ 720,55,

g) ou seja, Não Dá Nem Um Pagar pra Almoço de Deputado, Que, de De acordo COM como Notas Fiscais das verbas indenizatórias Que eles recebem aluguel custear Pará, comida, casa, Transporte, etc, poupudos Além dos salários, Chega a custar R $ 9 mil reais NUMA tão tarde de Almoço,

h) e Que É assim Avança Minas! Com Choque de Gestão dos educadores em Cima ...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

REUNIÕES DE NEGOCIAÇÃO COM A SMARH


PBH RECUA DA PROPOSTA E ENROLA A CATEGORIA

A Administração de Márcio Lacerda demonstra falta de seriedade!

O secretário-adjunto de Recursos Humanos, Márcio Serrano, faltou à reunião agendada para o dia 14 de abril. Só recebeu a Comissão de Negociação no dia 16, mesmo assim, para oficializar o parcelamento do reajuste de 4,11% em duas vezes (abril e setembro).

Serrano agora diz que os "estudos" para a situação de auxiliares e educadores infantis foram rejeitados por Márcio Lacerda, inviabilizando a apresentação do índice, conforme comprometeu-se a fazer. Em lugar de resolver, decidir, o secretário perpetua a vileza da ação procrastinadora da PBH, informando apenas que acontecerá uma nova reunião com o prefeito, na manhã da próxima segunda-feira (19/04) para que se possa avaliar os "estudos".

A Comissão de Negociação do SindRede/BH alertou o secretário-adjunto que sua proposta, apresentada por escrito, em momento algum afirmava que o índice de reajuste seria parcelado, um dos elementos que pode ter levado a Categoria a decidir pela suspensão da greve. Também foi lembrado a Márcio Serrano que a categoria suspendeu a greve não por achar o índice satisfatório, porém por entender que haveria avanços na proposta e não um retrocesso, conforme demonstrado pela Administração municipal.

Estamos atentos e mobilizados porque sabemos que não podemos confiar na Administração da PBH como papel de poder executivo: ser meio para garantir e promover o ser humano. Queremos mesas de negociação com a SMARH e com a SMED, cobrando o restante das propostas que foram colocadas na mesa durante a greve. Temos que continuar a luta pela nossa pauta de reivindicações e pela educação de qualidade.

Não é novidade a falta de seriedade conosco, o protagonismo individualista, soberbo e irresponsável e a falta de responsabilidade com o serviço público na cidade. O certo é que a inabilidade administrativa incipiente e o descaso irresponsável dessa "gestão executiva", retirando e modificando propostas já apresentadas, "enrolando" as categorias organizadas e sempre apresentando calendários infindáveis de estudos, acabou por gerar greve de 28 dias na Educação, prejudicando milhares de pessoas na cidade e agora também provoca uma greve dos demais servidores.

Foi agendada uma nova Reunião para o dia 23 de abril, às 13 horas. A PBH foi avisada que a Categoria continua mobilizada, com indicação em calendário de uma Reunião de Representantes e Assembleia para o momento que se fizer necessário.

Os Servidores da Educação, que há muito vêm sendo desrespeitados, já demonstraram sua vontade:

EXIGIMOS SERIEDADE NAS NEGOCIAÇÕES.


terça-feira, 20 de abril de 2010

Audiência Pública - BREPEM - na CMBH

BEPREM


19/04/2010

Destino da entidade é discutido em audiência

O possível encerramento das atividades da Beneficência da Prefeitura de Belo Horizonte (BEPREM) foi tema da audiência pública, realizada no dia 19 de abril pela Comissão de Administração Pública da Câmara Municipal. Mais de 300 servidores lotaram as galerias e o Plenário Amynthas de Barros para discutir o destino da instituição e o atendimento ao funcionalismo municipal.


Um diagnóstico econômico, financeiro e administrativo da BEPREM foi realizado durante quatro meses e concluído há 30 dias. A avaliação foi feita pela própria entidade e pela Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação, por meio de uma consultoria externa. O estudo apontou a necessidade de reestruturação completa da atenção à saúde dos servidores da Prefeitura de Belo Horizonte, com ampliação da assistência e qualificação do atendimento.

Outras medidas indicadas pelo diagnóstico são a reestruturação da Previdência Municipal e da área de Saúde e Perícia Médica. Segundo a avaliação da Secretaria de Planejamento, os 238 servidores efetivos da entidade seriam remanejados para outros órgãos da Prefeitura, entre eles o Hospital Odilon Behrens, e, de acordo com o presidente da BEPREM, Totó Teixeira, teriam seus direitos assegurados nos termos legais e constitucionais.

O estudo também tem como objetivo o cumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), do Ministério Público, que exige a realização de concurso público em substituição ao grande número de funcionários terceirizados.


Mobilização popular

Os vereadores Iran Barbosa (PMDB), que solicitou a audiência pública, Fred Costa (PHS) e Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB) destacaram que em raros momentos o plenário principal da Câmara Municipal esteve completamente lotado. “Essa mobilização maciça, esse clamor popular nos dá um ‘frio na barriga’ e indica que precisamos esclarecer as mudanças que vão acontecer na BEPREM”, afirmou Scarpelli.

“Queremos saber qual será o futuro da instituição, se a Prefeitura está fazendo algum estudo para embasar as mudanças propostas e qual o destino dos servidores que trabalham na Beneficência”, questionou Iran Barbosa.

O vereador Fred Costa disse conhecer as deficiências e a necessidade de aprimoramento das atividades da BEPREM e assegurou que “os vereadores serão interlocutores no sentido de garantir que não haja nenhuma injustiça aos servidores e que o atendimento ao funcionalismo municipal seja preservado”.

Os parlamentares Arnaldo Godoy (PT), Bruno Miranda (PDT), Cabo Júlio (PMDB), João Oscar (PRP), corregedor da Casa, Paulo Lamac (PT), Paulo Sérgio ‘Paulinho Motorista’ (PSL), Reinaldo ‘Preto Sacolão’ (PMDB) e Ronaldo Gontijo (PPS) também acompanharam a audiência e manifestaram apoio aos servidores da BEPREM e ao funcionalismo em geral.

Situação dos trabalhadores

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (SINDIBEL), Célia de Lelis Moreira, falou sobre a apreensão e a incerteza vividas pelos servidores da Beneficência. “Queremos conhecer a proposta da Prefeitura e saber como vão ficar os trabalhadores. Será que a solução é acabar com a BEPREM, ou seria melhor reerguê-la? Qualquer decisão tem que ser discutida e aprovada pelo conjunto dos servidores, a voz do trabalhador tem que ser ouvida”, defendeu Célia.

Segundo a presidente do SINDIBEL, a extinção da Beneficência da Prefeitura já foi determinada pela Lei Orgânica em 1990, mas não foi regulamentada pelos governos. “Sem regulamentação, os governos pararam de investir e sucatearam a entidade. A estrutura não foi preparada para atender à demanda crescente. Os servidores não têm plano de carreira e não foi feito concurso público. O funcionalismo municipal ainda paga preços de mercado pelo atendimento da BEPREM”, contou a líder sindical.

O secretário-geral do Sindicato, Israel de Moura, disse que os trabalhadores têm três preocupações em relação à extinção da BEPREM. “Primeiramente, queremos a garantia de que não haja prejuízo aos servidores. Em segundo lugar, queremos saber como vai ficar o atendimento ao funcionalismo municipal. E, por último, o que será feito com o patrimônio da BEPREM”.

Previsão constitucional

Criada em 1937, a Beneficência da Prefeitura fornece aos servidores atendimento médico, odontológico e psicológico, além de atividades culturais, de formação profissional e de lazer. Em 1990, a Lei Orgânica do Município, nas disposições transitórias finais, previu a extinção da BEPREM, assim como a criação e a regulamentação do Instituto Municipal de Previdência e Assistência Social (IMPAS). De acordo com as disposições transitórias, o pessoal, o patrimônio e as atribuições da BEPREM seriam transferidos ao novo instituto, e os profissionais da área de saúde seriam realocados no Hospital Odilon Behrens.

O presidente da BEPREM, Totó Teixeira, disse que “juridicamente, a entidade acabou há 20 anos e agora estamos analisando qual a melhor forma para absorver o trabalho prestado pela instituição”. Conforme o presidente, a reformulação da Beneficência pretende ampliar o atendimento e valorizar o funcionalismo. Segundo ele, de um universo de cerca de 130 mil servidores municipais e dependentes, a estrutura da BEPREM só permite atender a cinco mil pessoas, enquanto 1.800 pacientes aguardam na fila por uma consulta odontológica.

O secretário municipal adjunto de Recursos Humanos, Márcio Lúcio Serrano, dois estudos em andamento estão avaliando a estrutura da BEPREM e a Previdência Municipal. “Uma consultoria está norteando um novo modelo para a Beneficência da Prefeitura, mas ainda não há nenhuma conclusão. O caminho está em construção e o novo modelo será desenho de forma participativa”, afirmou. O secretário assegurou que até o fim desse ano o funcionamento da BEPREM permanece como está.

Encaminhamentos

Foi proposta a criação de um grupo de estudos, que integre parlamentares (comissões de Administração Pública; de Saúde e Saneamento; e de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor), representantes da Prefeitura e de servidores para discutir, mensalmente, a elaboração de uma nova estrutura para a BEPREM.

O vereador Iran Barbosa apresentou requerimento para criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar possíveis irregularidades no Fundo Previdenciário Municipal de Belo Horizonte nos últimos anos. O parlamentar disse que vai apresentar um pedido oficial de informação à Prefeitura, solicitando mais esclarecimentos sobre os rumos da instituição. Uma nova audiência pública deve ser realizada, em cerca de 30 dias, para que as discussões prossigam.

Informações na Superintendência de Comunicação Institucional (3555-1105/1445)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Informativo Sind-Rede/BH - Abril 2010



Agenda Sind-Rede/BH - Abril 2010



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terça-feira, 13 de abril de 2010

Suspensão - Greve RME/BH 2010

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Uma análise transatlântica

Os elementos da arte da guerra são: primeiro, a noção de espaço;
 segundo, a avaliação das quantidades; terceiro, os cálculos;
quarto, as comparações; e quinto, as possibilidades de vitória.
Sun Tzu (2005:50), A arte da guerra.

Nesta análise quero realçar que é uma visão particular referente a um período específico, de forma alguma é um exemplo geral para os Trabalhadores em Educação e nem tão pouco tem validade universal, porém são boas razões para se pensar as evoluções do nosso movimento sindical na Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte nos períodos recentes.

Por que está foi uma greve com participação significativa da categoria? A resposta não é simples, mas ouso responder com uma visão bem particularista. Esta greve foi construída no ano passado quando apostamos na formação e no fortalecimento dos representantes de Escola e Umei, das muitas reuniões de “negociação” sem resultados efetivos, nas muitas Assembleias e atos conjuntos com os demais servidores e outros sindicatos, através da Coordenação Nacional de Lutas – Conlutas que, de alguma maneira, possibilitou a construção de um sentimento de unidade.

Os que acompanharam a trajetória do Coletivo Fortalecer compreenderam que não podíamos apostar numa greve imediata e com pouca adesão e participação como foi a greve do ano passado, numa assembleia com menos de quatrocentos Trabalhadores em Educação em que houve a contagem de pessoa por pessoa, pois não havia uma visibilidade nítida para apontar a proposta que foi aprovada. Esta greve era para o início do segundo semestre e não passou de um dia, pois a Assembleia Geral retomou a necessidade de construção de uma greve com ampla participação.

A eleição para a diretoria do Sind-Rede/BH refletiu o quanto que estávamos com a política correta ao construirmos um espírito de classe e de empoderamento dos representantes, principalmente chamando-os, em maioria, a fazerem parte da eleição, nisto tivemos como resultado a confiança de mais de cinquenta por cento da categoria. Outro acerto foi a construção de um espaço virtual em que as informações sindicais, políticas e pedagógicas passaram a chegar com maior rapidez à maioria das Escolas e Umeis.

Reforço que esta greve foi o resultado das experiências realizadas no passado, da política intransigente da prefeitura e pela maior aproximação com o sindicato. A diretoria conseguiu dar visibilidade na imprensa a uma das maiores greves do pós 2001, ou seja, a prefeitura sofreu um desgaste social que jamais esperava.

Penso que este histórico movimento rompeu com a relação top down que a prefeitura tinha estabelecido nos últimos períodos com os Trabalhadores em Educação, principalmente com a entidade representativa. Com este movimento a prefeitura registrou publicamente a sua proposta de 4,11%, adicional para os cargos de nível médio, o não corte dos dias paralisados e a continuidade da negociação numa relação de respeito à categoria, através do Sind-Rede/BH.

Este valoroso movimento grevista conquistou – o que as mais recentes greves não haviam conseguido – uma inegável adesão, constante visibilidade midiática, apoio social, desobediência civil à opressão política e jurídica, recuo público do governo. O índice é muito baixo, porém os seguintes pontos devem ser analisados: devemos pensar nas próximas greves, campanhas salarial e pedagógica, bem como ampliar a participação e a mobilização de quem não participou, pois isto é primordial para o fortalecimento da nossa luta. Por último, esta greve nos levou à constituição de um grupo corporativo com um enorme poder de veto.

A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua,
já que nunca pensaremos todos da mesma maneira,
 já que nunca veremos senão uma parte da verdade
 e sob ângulos diversos.
Mahatma Gandhi

Um abraço, parabéns às Lutadoras e aos Lutadores da Rede Municipal de Belo Horizonte.

A luta contra os poderosos não termina no hoje, e nem no saudosismo do ontem, pois se fosse assim o amanhã não teria razão de existir.

Wanderson Rocha

Coimbra/Portugal – 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

GREVE - Trabalhadores em Educação BH/MG 18

 
 

domingo, 11 de abril de 2010

Conlutas e Batay Ouvriye: um encontro de classes!

Conlutas percorre cenário de destruição em Porto Príncipe

No terceiro dia de visita da delegação da Conlutas que está no Haiti, a realidade de uma Porto Príncipe destruída pelo terremoto e com seu povo abandonado por conta da tragédia social, fruto de séculos de exploração, ingerência e exploração imperialista.

Nesta quinta-feira, dia 1° de abril, os membros da delegação foram às ruas. Viram com os próprios olhos os escombros de casas, as pessoas desabrigadas e o sofrimento da população.

Pelo fato de o relato escrito, talvez, não conseguir demonstrar a situação que encontramos, publico abaixo um vídeo que editei com as imagens que captamos:


Conlutas no Haiti 2010 from SindMetalSJC on Vimeo.


Reunião com oposição


No fim da tarde, parte da delegação encontrou-se, junto com a Batay Ouvriye, com vários setores que se opõem ao governo de René Préval (presidente do Haiti), em uma das reuniões mais produtivas que tivemos aqui neste período.

Na fala dos companheiros, a denúncia da perseguição aos trabalhadores que buscam seus direitos, no país que paga os menores salários dos Américas.

É preciso organizar, resistir, mobilizar. A Conlutas quer dar sua contribuição, divulgando as ações haitianas, repercutindo-as nas bases de seus sindicatos e favorecendo uma relação de fraterna solidariedade de classe.

sábado, 10 de abril de 2010

Proposta PBH - reajuste - GREVE 2010

Assembleia Geral dia 13/04 (terça-feira), às 14h, Marconi, para avaliar propostas.

Propostas:

  • Reajuste de 4,11%

  • Não descontar os dias parados desde que haja reposição das aulas
Fonte: http://blogdamodesta.zip.net/

GREVE - Trabalhadores em Educação BH/MG 17


O motivo pelo qual os Trabalhadores em Educação estão em greve há 22 dias, é prioritariamente a falta de propostas sérias, tanto de um índice de recomposição salarial , como pela falta de uma política educacional para a cidade construída conjuntamente com os educadores.

Após 40 minutos de atraso da administração, para começar uma reunião marcada para as 13 horas, a Comissão de Negociação do Comando de Greve do SindREDE/BH foi recebida pelo Secretário de Recursos Humanos Márcio Serrano, o Secretário Adjunto de Educação, a Gerente Helen e o advogado Flávio.

O Secretário disse que a Greve é responsabilidade do Sindicato, eximindo a PBH pelo que ocorre nas Escolas e Umeis da capital.

Não foi apresentada uma proposta de índice de reajuste para a Categoria, e sim uma agenda de negociação.

Na Assembleia geral de hoje no Colégio Marconi às 14 horas, a Categoria avalia o posicionamento da Administração e decide sobre os rumos do movimento.


quinta-feira, 8 de abril de 2010

GREVE - Entrevista Educação Infantil - Itatiaia

GREVE - Trabalhadores em Educação BH/MG 16


terça-feira, 6 de abril de 2010

GREVE - Trabalhadores em Educação BH/MG 15

Jornal OTempo

Prefeitura marca reunião com grevistas da rede municipal de educação



06/04/2010 21h03
LARISSA NUNES
Siga em: twitter.com/otempoonline

A Prefeitura de Belo Horizonte mudou posicionamento e decidiu se reunir com os grevistas da rede municipal de educação ainda esta semana. A informação foi confirmada na noite desta segunda-feira (5) pela assessoria de imprensa do município.

A ideia inicial, segundo a PBH, era negociar somente quando a categoria voltasse ao trabalho. Desde o dia 30, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal (SindRede/BH) contraria ordem judicial de suspender a greve e está sujeito a multa diária de R$ 50 mil.

Em greve desde o dia 18, os professores pedem reajuste salarial de 22,41% com o município, além de uma verba de manutenção destinada às escolas municipais. O local, horário e representantes que irão participar do encontro ainda não foram definidos.



GREVE - Trabalhadores em Educação BH/MG 13



Repetindo os números de presentes à Assembleia ontem no Marconi, a Categoria compareceu e com muita determinação votou pela continuidde da Greve por unanimidade.


A Assembleia demonstrou que a Categoria continua forte e unida, dizendo que quer negociação de fato, responsável e séria.


segunda-feira, 5 de abril de 2010

GREVE - Trabalhadores em Educação BH/MG 12

Olá, a Todas e Todos!

A Assembleia Geral das(os) Trabalhadoras(es) em Educação da Rede Municipal de BH aprovaram a continuidade da GREVE!

Jornal Hoje Em Dia

Professor particular decide manter greve


Paralisação, por tempo indeterminado, será reavaliada na terça, em assembleia da categoria

Flórence Couto - Repórter - 5/04/2010 - 19:12

Os professores da rede particular de ensino se juntaram aos da municipal e determinaram na segunda-feira (5) greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia da categoria na Escola de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Com isso, estudantes de escolas como o Colégio Imaculada Conceição, Escola da Serra, Colégio Marista Dom Silvério e Magnum Cidade Nova e Buritis (apenas turno da tarde), estão sem aula na segunda-feira (5).

Após a reunião, os professores seguiram para a frente da Superintendência Regional do Trabalho, onde foi realizada uma reunião com o Sindicato das Escolas Particulares (Sinep/MG). Segundo Marco Eliel de Carvalho, vice-presidente do Sindicato dos Professores Particulares de Minas Gerais (Sinpro-MG), não houve acordo entre as partes. “O sindicato patronal vai fazer assembleia no dia 7 de abril. A data é muito longe para nós, de forma que ficamos numa situação de continuidade da greve por tempo indeterminado”, justificou. Uma assembleia dos professores será realizada na terça-feira (6), às 16 horas, na Escola de Medicina da UFMG para a determinação da suspensão ou continuidade da paralisação. “Antes disso, vamos para a frente da sede do Sinep, onde os patrões vão fazer uma reunião, às 9h30”, disse.

De acordo com o Sinpro-MG, 34 escolas particulares pararam na segunda-feira (5). Entre elas, os colégios Arnaldo, Padre Eustáquio, Magnum Cidade Nova, Escola da Serra, Loyola e Marista Dom Silvério. Os professores da rede municipal de Belo Horizonte também decidiram pela continuidade da greve depois da assembleia realizada às 14 horas na Escola Municipal Marconi. Desde o dia 18 de março, os educadores decidiram parar as atividades.

No dia 30 de março, uma liminar do desembargador Eduardo Andrade, da 1ª Câmara Cível, determinou o fim da greve dos professores municipais, sob pena de multa para o sindicato da categoria de R$ 50 mil por dia útil de descumprimento.

“Nosso Departamento Jurídico está estudando o caso para derrubar a liminar”, disse Alexandre Campinas, diretor de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede).

A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça afirmou que, apesar de já estar valendo, a decisão ainda será votada por mais dois desembargadores. Se eles confirmarem o fim da greve, a Prefeitura de Belo Horizonte poderá entrar com pedido de execução da multa.



sexta-feira, 2 de abril de 2010

29/03 - ASSEMBLEIA - GREVE - VÍDEOS








Fonte: educacaoinfantilpbh.blogspot.com

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Violência e drogas ameaçam educação


Três professoras reclamam das péssimas condições de trabalho e do baixo salário em uma escola, na capital. Elas denunciam que não suportam mais conviver com a falta de segurança e o uso de drogas nas escolas. A respeito do reajuste salarial, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que só recebeu a pauta de negociação depois do anúncio da greve. Estudos estão sendo feitos para avaliar a situação não apenas dos professores, como de todas as categorias do funcionalismo. Quanto à insegurança e o uso de drogas nas escolas, a Secretaria Municipal de Educação disse que prefere apurar melhor as denúncias e, depois, se pronunciar.